terça-feira, 16 de maio de 2017

Jornal Hoje Obra no Piauí envolve Henrique e Geddel com propinas


Resultado de imagem para ex-deputado federal Henrique Alves
Do Jornal Hoje (Rede Globo de Televisão)
O Piauí é o único estado do Nordeste sem porto e que, por isso, perde receitas tendo que exportar produtos por terminais de outros estados. Isso poderia ser diferente se as obras que começaram no município de Luís Correia, há quatro décadas, tivessem terminado. Em reportagem em sua edição desta segunda-feira (15), o “Jornal Hoje” da Rede Globo de Televisão mostrou mais um símbolo de desperdício e corrupção no país.
A reportagem aponta a participação do ex-ministro e ex-deputado federal Henrique Alves no escândalo, além do ex-ministro e também ex-deputado federal baiano Gedeel Vieira Lima (PMDB).
Só de molhe, paredão de pedras que avança pelo mar e que deveria servir de abrigo aos navios, foram construídos cerca de 5 km, mas até agora, só pequenos barcos e pescadores circulam aos fins de semana.
A promessa é bem antiga, tem mais de 40 anos. O início da obra foi em 1976, ainda período da Ditadura Militar. O governador da época era Dirceu Arcoverde, da Arena, partido extinto. O investimento estimado é mais de R$ 600 milhões, valores de hoje, segundo a Secretaria de Transportes do Piauí, só que em 1986, a construção foi paralisada e a partir daí, foram 23 anos de esquecimento.
Na segunda etapa, o governador do Piauí já era Wellington Dias, do PT, que novamente foi eleito em 2014. Para esse contrato, o Governo Federal repassou ao estado R$ 16 milhões. Duas empresas responsáveis pelo consórcio chegaram a receber R$ 12 milhões, só que desse dinheiro, só o que avançou foi a construção do cais.
“Rio Grande”
O caso foi parar no Ministério Público Federal (MPF), que entrou com duas ações na Justiça denunciando irregularidades na obra.
Na apuração do caso, surgiram os nomes dos ex-ministros Henrique Alves e Geddel Vieira Lima. O ex-parlamentar potiguar tinha o codinome de “Rio Grande” e teria empalmado cerca de R$ 800 mil.
Os dois negam envolvimento com os supostos desvios e dizem que não receberam qualquer vantagem.
Ex-executivos da Construtora Odebrecht garantiram que pagaram propina a ambos.
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