Foto: Divulgação
“A bancada que dá sustentação à gestão Micarla de Sousa conseguiu impedir o início do processo de impeachment da prefeita Micarla de Souza. Conseguiu frustrar o anseio de 90% dos natalenses”.
A declaração é da coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação(Sinte) Fátima Cardoso(foto).
Na opinião de Fátima, a Câmara Municipal de Natal não poderia ter tomado outra decisão a não ser acatar o pedido de afastamento da prefeita.
“Por trás desse vergonhoso jogo de interesses, se esconde uma realidade trágica na qual se mata a educação municipal em nome de poucos. A população já rejeitou esta administração. O que esses vereadores estão esperando?”, Questiona Fátima.
De acordo com a dirigente do Sinte, recentemente Micarla de Sousa fez mais uma tentativa de derrubar o custo aluno do ensino fundamental urbano como base do reajuste anual dos salários.
“Felizmente, os vereadores de oposição agiram em consonância com o Sinte e conseguiram impedir que o golpe se concretizasse”, frisa Fátima Cardoso.
Acrescentando: “Caso a prefeita tivesse obtido êxito, os educadores municipais estariam sem o reajuste anual determinado pela Lei vigente”.
Para Fátima Cardoso, trata-se do contra-ataque de uma administradora que vem sendo reprovada pela sociedade e que responde perseguindo quem promove e sustenta a educação pública.
“Em toda história da rede municipal do Natal nunca se viu tanto sucateamento nas escolas. Nunca se tratou prestadores de serviços com tanto descaso. Nunca se tinha constatado o confisco em salário dos profissionais como vinha acontecendo em relação ao vale-transporte”, enfatiza a coordenadora do Sindicato da Educação.
E arremata: “É recorrente a negação de direitos funcionais a categoria. Os educadores infantis são desrespeitados em sua lei. Estão sendo dilapidados em seu patrimônio. Enquanto isso, os educadores do ensino fundamental contabilizam, além das perdas salariais, a falta de pagamento nestes três anos de direitos funcionais e o sucateamento das escolas. Isso tudo nos leva à mais profunda indignação pela indiferença da bancada da prefeita na Câmara aos problemas cruciais da educação e dos professores”.
A Câmara Municipal rejeitou o pedido de impeachment da prefeita Micarla de Souza. A bancada de oposição precisava de 11 votos a favor do pedido. Só conseguiu 8.
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