quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sandro Pimentel é agredido por seguranças da Câmara Federal quando participava de mobilização da Fasubra

 


 Foto: Divulgação
O presidente do PSOL no Rio Grande do Norte, Sandro Pimentel, foi agredido nesta quarta-feira(14) quando participava de uma mobilização dos técnicos-administrativos das universidades federais na Câmara dos Deputados, em Brasília.

A mobilização era comandada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (fasubra).

A Fasubra, entidade da qual Sandro Pimental faz parte, representando a categoria no RN, luta para impedir a aprovação de um projeto de lei que privatiza os hospitais universitários do País.

O projeto deveria ter sido votado ontem, mas a mobilização da Fasubra impediu que a matéria fosse votada na Câmara.

O tumulto na Câmara Federal começou quando, ao final dos trabalhos na Comissão Especial do PL 1749/2011, os cerca de 150 técnico-administrativos da Fasubra receberam a notícia de que a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, também estava no Congresso, no plenário 2, discutindo sobre a proposta orçamentária.

Assim, já que desde o começo da greve a ministra não recebeu oficialmente os técnico-administrativos, os trabalhadores da Fasubra foram tentar falar com Miriam Belchior.

No entanto, os seguranças impediram a entrada  dos trabalhadores na sala onde estava a ministra alguns técnicos-administrativos foram agredidos.

Entre eles estava Sandro Pimentel, que é coordenador de comunicação e formação da Fasubra.

Sandro disse sofreu uma pancada no estômago e escoriações no rosto com sangramento. 

Pimentel se dirigiu à Superintendência da Polícia Federal em Brasília onde prestou queixa por agressão e de lá seguiu para o Instituto Medico Legal onde fez exame de Corpo Delito. O laudo estará pronto em dez dias.

Sandro Pimental afirmou que vai propor a Fasubra que entre com processo na Justiça contra os agressores e seus superiores.

"Como pode a população ser impedida de entrar no que seria a casa do povo? Isso é revoltante", bradou indignado o sindicalista natalense.

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