Ciro, Doria, Mandetta e Huck assinam Amoedo e Eduardo Leite também apoiam Uma carta-manifesto foi assinada por 6 potenciais candidatos a presidente em 2022 nesta quarta-feira 31. Ciro Gomes (PDT), Eduardo Leite (PSDB), João Amoêdo (Novo), João Doria (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Luciano Huck (sem partido) falam a favor da democracia. O golpe militar de 31 de março de 1964 completa 57 anos nesta quarta-feira. O novo ministro da Defesa, general Braga Netto, soltou uma nota dizendo que o regime militar ajudou a pacificar o país e que deve ser compreendido e celebrado. O “Manifesto pela consciência democrática” fala que a democracia está “ameaçada” e relembra o período de redemocratização do Brasil, na década de 1980. Sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro, afirma: “Exemplos não faltam para nos mostrar que o autoritarismo pode emergir das sombras, sempre que as sociedades se descuidam e silenciam na defesa dos valores democráticos”. “A conquista do Brasil sonhado por cada um de nós não pode prescindir da Democracia. Ela é nosso legado, nosso chão, nosso farol. Cabe a cada um de nós defendê-la e lutar por seus princípios e valores”, declaram os pré-candidatos. Todos os signatários são cogitados como pré-candidatos que se classificam como de centro. Apesar da autodenominação, as preferências políticas deles são bastante conflitantes. João Doria e Eduardo Leite, por exemplo, foram eleitos como candidatos de direita, apoiando Bolsonaro nas eleições de 2018. Amoêdo, que concorreu à Presidência contra o Bolsonaro no 1º turno, decidiu apoiá-lo no 2º turno da mesma disputa. Mandetta foi o 1º ministro da Saúde do atual governo. Deixou o cargo depois de divergências com o chefe do Executivo. Ciro Gomes sempre se colocou como nome da esquerda e chegou a tentar uma chapa com partidos tradicionais, como o PT, que terminou frustrada com a insistência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser candidato ou indicar um nome da legenda para a disputa. Luciano Huck nunca demonstrou publicamente os caminhos que pretende seguir na política, mas tem boas relações com todos os demais signatários do documento. Em seu perfil no Twitter, Mandetta publicou um vídeo comentando a assinatura do documento.
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