À deriva sob um governo que preza a mentira, o Rio Grande do Norte enfrenta as consequências de uma escolha equivocada.
*Franklin Jorge
leitor@navegos.com.br
Encastelada em sua bolha de vento, a desgovernadora
do Rio Grande do Norte tece suas fantasias diante de
uma imprensa que não se acanha de enganar
a opinião pública, mantendo-se em silêncio que bem
podia ser cortado a facão.
Apenas um ou outro, de maneira sucinta
e sem maiores comprometimentos, como o esperto
Gustavo Negreiros, solta aqui e ali uma vírgula
acerca da inação ou desconcerto de Fátima Bezerra,
que se finge de governadora e assim vai driblando o
seu mandato virtual que seria inconsequente se não
prejudicasse tanta gente. o descalabro e a inércia
contaminam todos os setores da administração
pública e faz da professora funcional Fátima Bezerra o
pior governante que o RN já teve. Ainda pior do que
Rosalba Ciarline e Robinson Faria, seus antecessores
em um cargo que tem acalentado o malefício, governo
após governo.
Em débito com o funcionalismo e
descompromissada com as necessidades da
população, dá-se ao luxo de engordar e
fomentar problemas, alguns herdados e outros
criados pela incapacidade de uma máquina defeituosa
e mal-ajeitada que devora recursos sem produzir
nada que se possa considerar útil ao bem-estar da
população.
Há mais de um ano no comando do estado, não sabemos
o que faz e a que veio a representante do que sobrou
do petismo em solo potiguar. Um câncer a devorar-nos
, ora por nada fazer, ora por fazer tudo errado em
detrimento de uma população que paga caro por seus
próprios erros.
Na primeira onda do Covid 19, passou pé pela mão
ao armar, como o cenário de uma ópera bufa, aquele
tristemente célebre e inútil hospital de campanha que
cerrou suas portas sem ter prestado nenhum socorro
àqueles que o vírus enfermou ou ceifou. Montado
na área externa do estádio Arena das Dunas, esbanjou
recursos públicos sem serventia. Fechou sem ter
administrado um cibazol às vítimas do chamado
“vírus chinês”. E tudo isto sem um “ai jesus” de
uma imprensa dominada e de blogueiros de aluguel.
Trata-se de um governo virtua que se esconde dos
problemas, como o fruto da delirante fantasia de
marqueteiros que dançam conforme a música e
, ao fazê-lo, engordam contas bancárias, numa
profusão de spots e inserções publicitárias que
agridem a inteligência alheia, diante dos quais não
sabemos se choramos ou rimos.
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