domingo, 13 de dezembro de 2020

Um governo de faz-de-conta

 


À deriva sob um governo que preza a mentira, o Rio Grande do Norte enfrenta as consequências de uma escolha equivocada.

*Franklin Jorge

leitor@navegos.com.br

Encastelada em sua bolha de vento, a desgovernadora

 do Rio Grande do Norte tece suas fantasias diante de

 uma imprensa que não se acanha de enganar 

a opinião pública, mantendo-se em silêncio que bem 

podia ser cortado a facão.

Apenas um ou outro, de maneira sucinta

 e sem maiores comprometimentos, como o esperto

 Gustavo Negreiros, solta aqui e ali uma vírgula 

acerca da inação ou desconcerto de Fátima Bezerra, 

que se finge de governadora e assim vai driblando o 

seu mandato virtual que seria inconsequente se não 

prejudicasse tanta gente. o descalabro e a inércia

 contaminam todos os setores da administração 

pública e faz da professora funcional Fátima Bezerra o 

pior governante que o RN já teve. Ainda pior do que

 Rosalba Ciarline e Robinson Faria, seus antecessores

 em um cargo que tem acalentado o malefício, governo 

após governo.

Em débito com o funcionalismo e 

descompromissada com as necessidades da

 população, dá-se ao luxo de engordar e 

fomentar problemas, alguns herdados e outros 

criados pela incapacidade de uma máquina defeituosa

 e mal-ajeitada que devora recursos sem produzir

 nada que se possa considerar útil ao bem-estar da

 população.

Há mais de um ano no comando do estado, não sabemos 

o que faz e a que veio a representante do que sobrou

 do petismo em solo potiguar. Um câncer a devorar-nos

, ora por nada fazer, ora por fazer tudo errado em 

detrimento de uma população que paga caro por seus 

próprios erros.

Na primeira onda do Covid 19, passou pé pela mão 

ao armar, como o cenário de uma ópera bufa, aquele 

tristemente célebre e inútil hospital de campanha que

 cerrou suas portas sem ter prestado nenhum socorro

 àqueles que o vírus enfermou ou ceifou. Montado 

na área externa do estádio Arena das Dunas, esbanjou 

recursos públicos sem serventia. Fechou sem ter 

administrado um cibazol às vítimas do chamado

 “vírus chinês”.  E tudo isto sem um “ai jesus” de

 uma imprensa dominada e de blogueiros de aluguel.

Trata-se de um governo virtua que se esconde dos 

problemas, como o fruto da delirante fantasia de

 marqueteiros que dançam conforme a música e

, ao fazê-lo, engordam contas bancárias, numa

 profusão de spots e inserções publicitárias que 

agridem a inteligência alheia, diante dos quais não

 sabemos se choramos ou rimos.

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