O medo de todo gestor derrotado em tentativa de reeleição é a melancolia de fim de mandato. A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) não foge da regra.
Ela intensificou as obras e anuncia novas iniciativas como se não tivesse sido derrotada em 15 de novembro.
Mas Rosalba exagera e só reforça um dos aspectos que geraram o desgaste que resultou em sua derrota: o oportunismo.
Foi assim que ela mandou de última hora o projeto da gestão democrática nas escolas. Está sendo assim com as obras aceleradas como se Mossoró sofresse um apocalipse no réveillon vindouro.
Na sexta-feira tentou puxar para si o mérito da abertura dos novos leitos de UTI para pacientes com covid-19 sendo que 70% do investimento será bancado pelo Governo do Estado e haverá uma parceria com a Associação de Assistência e Proteção a Maternidade e a Infância de Mossoró (APAMIM) e o Hospital São Luiz sob beneplácito do Ministério Público.
Para piorar a prefeita conduz de forma primitiva o processo de transição, mostrando que não respeita o veredicto das urnas.
Rosalba tenta mostrar o contrário, mas faz por onde deixar um péssima última impressão como gestora.
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