Da redação - Assú Notícia: A carne vermelha está presente na mesa de muitos Assuenses. Contudo, a prática irregular do funcionamento indevido do matadouro em Assú, põe em risco a saúde das pessoas.
Uma denúncia feita nas redes sociais de uma protetora de animais tem gerado repercussão e revolta para quem assiste as cenas. Vídeos gravados no interior do abatedouro público municipal de Assú, no Oeste do Rio Grande do Norte, não acreditam no tamanho das condições insalubres e falta de higiene, em um espaço que deveria ser primordial a sua higiene para o abate de animais. A carne é consumida pelos Assuenses e moradores da região, que não tem conhecimento de como, onde e forma que os animais são abatidos.
Um protetor foi até o abatedouro e fez os registros em vídeos de como funciona o abate dos animais no batedouro, que não tem a mínima de higiene possível, nem tão pouco atende as normas da vigilância sanitária local e estadual. A falta de fiscalização da vigilância sanitária, colabora para que o espaço não ganhe manutenção, ou seja interditado, já que as imagens comprovam a não higiene no espaço.
A defensora de animais, fica revoltada ao ver que os animais são sangrados ainda conscientes. Uma denúncia foi remetida ao Ministério Público do Rio Grande do Norte, para que tome providência em relação ao caso e abatedouro público. Toda a carne que sai do abatedouro de Assú, é remetida para o Mercado livre Manoel Montenegro, no Centro da cidade, em um caminhão baú da prefeitura.
A ausência de um médico veterinário, para inspeção da carne, corrobora sobre a qualidade da carne e suas condições. O vídeo mostra as vacas que foram abatidas estavam prenhas no último terço de gestação, e isso não intimidou que os marchantes abatessem o animal.
O consumidor que se alimenta de carnes abatidas em locais que não seguem as normas da vigilância sanitária, pode adquirir aproximadamente 200 doenças que podem ser transmitidas dos alimentos ao homem, através da ingestão de toxinas, bactérias e vírus.
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