sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Corpo do jornalista Carlão de Souza será velado a partir das 16h e cremado amanhã

Terá início às 16 horas, no Morada da Paz da rua São José, o velório do jornalista Carlos de Souza – Carlão – que enfrentava um câncer e morreu hoje cedo.
Neste sábado às 11 da manhã o corpo será transportado para o Morada da Paz de Emaús, onde será cremado.
Trabalhei com Carlão na Tribuna do Norte e TV Cabugi.
A Tribuna publicou um resumo da história de Carlão.

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Natural de Areia Branca, Carlão foi repórter, editor e colunista na Tribuna do Norte. Ele também atuou no Diário de Natal, TV Cabugi, em assessorias de campanhas políticas e foi autor de livros como “Crônica da Banalidade”, “Cachorro Magro, “É Tudo Fogo de Palha”, “Cidade dos Reis” e “Urbi”.
O jornalista também foi professor universitário.
Em maio deste ano. Carlão começou a se queixar de dores na região do quadril. Em meados de julho, teve o diagnóstico do câncer e iniciou o tratamento na Liga Contra o Câncer.
Tristeza
Em sua trajetória profissional, Carlão somou amigos que guardam na memória os bons momentos e ensinamentos compartilhados com o jornalista e escritor.
Ex-diretor de Redação da Tribuna do Norte, Carlos Peixoto foi um dos amigos que enalteceu a carreira, a postura profissional e pessoal de Carlâo.
“Trabalhei com Carlão durante toda a minha vida profissional. Mesmo quando não estávamos na mesma redação. Nossa geração e aquela que sonhava mudar o jornalismo. Não ganharíamos dinheiro, estabilidade no emprego ou fama. Ganharíamos o prazer de ter perseguido sonhos, de ter feito bem feito o que era preciso fazer bem feito jornalismo e literatura.
Amizade, companheirismo, ideais, bourbons e histórias de vida. Tudo isso, eu e mais uma porção de pessoas que estão por ai, agora lamentando a partida dele, dividimos com Carlâo. O que mais? “Morte não te orgulhes,/ embora te hão chamado/ Poderosa e apavorosa: o que não es;/ Porque os que pensas ter derrubado,/ Não morrem”. São versos de um poema de John Donne, que Carlão gostava. Ele que também foi poeta e assim será. Para mim e, com certeza, para todos nós que o amávamos”, disse Carlos Peixoto.
Também contemporâneo e amigo de Cartão, o jornalista Tácito Costa lamentou a morte do escritor. Companheiros na Tribuna do Norte, Diário do Estado e na Fundação José Augusto, Tácito Costa define Carlão como um “jornalista a antiga, que cultuava a palavra”.
“Leitor voraz. Culto e humilde. Era, acima de tudo, um ser humano excepcional. Honrou e dignificou essa velha profissão tão prostituida nos tempos atuais. Trabalhou nos principais meios de comunicação do estado e deixou sua marca em todos. Uma amizade de mais de 30 anos. Generoso, bem humorado e sem ambições materiais, deixa uma saudade dolorida entre os muitos amigos e um legado que cabe a quem ficou continuar mantendo. Va em paz, meu amigo, meu irmão”,

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