ESTAÇÃO INVERNOSA
Regeão Nordeste - tendência 2019
O verão começou oficialmente no dia 21 de dezembro, às 20h23, no horário brasileiro de verão, e se prolongará até às 18h58 do dia 20 de março, pelo horário de Brasília.
O verão 2019 terá um diferencial importante e que vai determinar mudanças nas características básicas da estação em cada Região do Brasil. O fenômeno El Niño, que se efetivou durante o mês de janeiro, vem atuando com fraca a moderada intensidade durante a estação. A expectativa é de que o El Niño 2019 tenha características clássicas e que seja de curta duração, enfraquecendo rapidamente durante o outono de 2019. (Autora, Josélia Pegorim)
Um dos efeitos clássicos do El Niño no Brasil é a redução da chuva do verão na porção norte do Nordeste, entre o Maranhão e o Rio Grande do Norte.
O mês de janeiro de 2019 iniciou e está terminando, sem grande influência do El Niño na Região Nordeste. O ar úmido ainda é direcionado para o interior da Região Nordeste estimulando as pancadas de chuva.
A maioria das áreas do Nordeste deve fechar janeiro com chuva dentro da média para o mês. O litoral norte deve ter chuva ligeiramente acima da média. O sul da Bahia termina o mês com chuva um pouco abaixo da média.
Em fevereiro de 2019, o efeito do El Niño será mais sentido e a chuva diminui bastante. Há risco para mais dias seguidos de tempo seco, onde a temperatura fica muito alta. Chove menos do que o normal em todo o Nordeste.
Em março de 2019, a chuva poderá aos poucos retorna, porém ainda mal distribuída. Em toda a faixa norte da Região, a chuva ainda será abaixo da média, porém no centro e sul da BA, a chove ligeiramente acima do padrão climatológico. O calor predomina.
O Rio Grande do Norte com uma área territorial correspondente 52.796,791km, sendo que 90,6% desta área está localizada na região dos polígonos das secas, bem como, as demais áreas do Nordeste incluídas no ecossistema do semiárido poderá ter cerca de nove anos seguidos de estiagem prolongada a partir de 2012. A projeção foi do professor Luiz Carlos Baldicero Molion, PHD em Meteorologia e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas. A análise dele foi baseada em estudos sobre o comportamento das temperaturas nos oceanos, relacionado com os levantamentos dos dados das séries históricas de chuvas nos Estados nordestinos, e que indicava que haveria um longo período de redução na precipitação pluviométrica da região, o que está se confirmando.
Os governantes brasileiros não dão prioridade aos assuntos dos recursos hídricos e da irrigação como alternativas, no contexto nacional e regional, assegurando a adequada coordenação, expansão e sustentabilidade das modalidades privadas e parcerias público-privada, sobretudo na região nordeste, traçando, portanto, uma efetiva política de desenvolvimento regional integrado, consubstanciada no preceito constitucional da redução das desigualdades.
EVOLUÇÃO: Um Esforço Crescente para Valorizar o Homem e a Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário