O político, o cronista, prefeito por três vezes, amigo de todos, tem um nome só: Luiz Cavalcante. Mas a arrogância, a ganância e a prepotência, tentou inutilmente afastá-lo do seu povo.
Mas ele aproximou-se cada vez mais, pela sua capacidade de resistência o sempre líder exprime hoje como poucos a chama que impede os homens de transformar-se em massa de manobra.
Sua voz continua se erguendo alta em defesa dos postulados democráticos, embora sua mudez nas horas precisas, sempre fere mais fundo que a lâmina da covardia e da traição.
Leitor voraz do filósofo Henrique Frederic Amiel, vejamos o que diz o filósofo: "Adular para reinar é a prática dos cortesões de todos os absolutistas e dos bufões".
Conta uma lenda que um antigo rei a um sábio perguntou: "Como se chama o pior dos animais ?", ao que o sábio respondeu: ''Dos animais selvagens o Tirano e dos domésticos o Adulador".
Pobre e digno, como um mendigo espanhol, assim vive o blogueiro Juscelino França. Tem crédito mas não abusa dele, passa aperto mas não passa fome, também acompanha o pensamento de Darcy Ribeiro: "Ao longo da minha vida eu colecionei mais fracassos do que vitórias, mas isso não tem importância. O feio era se eu estivesse ao lado dos vitoriosos e mentirosos".
Aqui eu lembro a relação de Salier e Mozart. O profano, genial, o religioso, consumido pela inveja.
Senhor Hiena, a violência é a arma dos covardes.
-Pedro André
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