quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Partido Liberal de Ezequiel não deverá disputar as eleições de 2016 no RN Blog do VT

Partido Liberal de Ezequiel não deverá disputar
as eleições de 2016 no RN
Ezequiel encontro municipios 06
Projeto de Ezequiel para disputar o Senado em 2018 pode afundar
O projeto político do presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Ezequiel Ferreira, de deixar o PMDB para se filiar e presidir o Partido Liberal - PL no RN, visando fortalecer uma aliança política com o governador Robinson Faria, para disputar uma cadeira de senador em 2018, poderá naufragar.
O Partido Liberal, gestado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab que garantiu que o partido será presidido no RN pelo deputado Ezequiel Ferreira, não deverá disputar as eleições municipais de 2016. Isso porque, para participar das votações, a legenda precisa ter o registro concedido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em até um ano antes das eleições, marcadas para 2 de outubro do ano que vem.
Caso o PL não consiga registro para disputar as eleições de 2016, o deputado Ezequiel Ferreira, vai ter que enfrentar a fúria do presidente regional do PMDB, Henrique Alves, principal adversário do governador Robinson Faria, que deverá criar dificuldades políticas para enfraquecer e infernizar a vida política de Ezequiel por querer abandonar a legenda peemedebista.
Nesta quarta-feira (30), segundo o jornal O Globo, o pedido de registro da legenda seria votado no tribunal, mas o próprio PL pediu para adiar o julgamento – provavelmente, diante do risco de ver o registro negado, para poder montar nova estratégia de defesa. O Ministério Público Eleitoral já tinha emitido parecer contra o registro.
Os integrantes do TSE negaram a proposta de adiamento e começaram a votar. O relator, ministro Tarcísio Vieira, negou o registro. Em seguida, o presidente do tribunal, ministro Dias Toffoli, pediu vista, interrompendo o julgamento por prazo indeterminado.
A única chance do PL seria se Toffoli devolvesse o pedido de vista na quinta-feira, última sessão do TSE da semana, o que é pouco provável. Ainda assim, a tendência é de que os ministros votem contra a concessão do registro. Se, por acaso, o PL conseguir o registro depois do prazo, poderá participar das eleições presidenciais de 2018.

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