sábado, 4 de abril de 2015

O carnaubaense não tem opção de trabalho e renda, e a cidade sofre ao longo do tempo em busca do desenvolvimento que não chega

O carnaubaense não tem opção de trabalho e renda, e a cidade sofre ao longo do tempo em busca do desenvolvimento que não chega

    Prestes a completar 52 anos de emancipação política em 18 de setembro, a cidade de Carnaubais traz em sua história política, administrativa e econômica, aspectos que necessitam ser superados. Com uma população entono de 10.500 habitantes aproximadamente, de acordo com o IBGE, a terra dos verdes carnaubais, embora hospitaleira, de gente pacata e gozando do privilégio de uma vida saudável para os padrões considerados para estes tempos, vive também seus desafios, que não são poucos. Economicamente, vive na atualidade um período de grande crise. A sobrevivência do carnaubaense gira entorno do pouco comércio, bem como de uma agricultura rudimentar que ainda resiste ao tempo, e depois dos vínculos estadual e municipal dos servidores e aposentados. Uma grande parte da população, sobrevive das transferências de renda do governo federal, como o bolsa família e tantos outros. A iniciativa privada muito reduzida, gera poucos empregos, sem falar na inexistência de postos de trabalho, que possam garantir renda ao trabalhador carnaubaense. O pequeno mercado informal em nossa cidade, não consegue gerar e produzir grandes lucros. 
  Sem investimentos públicos e privados, a cidade sofre os efeitos da estagnação econômica, tornando-se aos poucos em uma cidade dormitório, Grande parcela de operários vivem em outras cidades e estados, na tentativa de garantir sua sobrevivência.
   Diante dessa problemática, o governo municipal permanece inerte e não consegue estabelecer parcerias com outros segmentos para atrair pequenas empresas e indústrias que possam receber mão de obra do nosso povo bem como produção e consumo de bens e serviços. Incrivelmente, vemos que nossa cidade não tem uma agência bancária se quer, o que obriga os carnaubaenses a deslocarem-se para outras cidades como Alto do Rodrigues e Assú. Dependemos hoje dos supermercados do Assú, já que as agências bancárias estão neste grande centro urbano, onde as famílias preferem ali fazer sua feira mensal, deixando de investir em sua própria cidade. Sabemos que uma cidade se desenvolve também entorno de agências bancárias, onde circula o dinheiro nos estabelecimentos comerciais. Se a nossa cidade continuar tendo um conceito de "distrito" diante de outros centros urbanos, nunca passaremos de onde estamos. É necessário repensarmos formas e estratégias de desenvolver estruturalmente e economicamente nossa Carnaubais, ou continuaremos sendo "cidade" com ares de Vila Subdesenvolvida. Forças e setores da sociedade deverão unir-se entorno desse projeto que não mudará da noite para o dia o cenário, mas a partir de um planejamento estrategicamente pensado!

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