
Fazendo uma observação mais consequente das manifestações populares que se alastram nos principais centros urbanos do País, é facil se chegar a um denominador comum.
Ninguém dá a cara a tapa pra ser reprimido por um forte aparato de poder, se não tiver altamente insatisfeito com os acontecimentos do seu cotidiano.
Foi assim quando se lutou ao lado do torneiro mecânico Luiz Inácio Lula da Silva, congregando milhares de operários do ABC paulista, após ter fundado o PT, pra se conquistar melhorias salariais e condições de iguldade social para outros segmentos.
A história se repetiu no movimento das "Diretas Já" tendo o saudoso Dante de Oliveira como um dos principais articuladores. Não foi diferente quando a juventude brasileira veio as ruas com suas "Caras Pintadas" gritar pelo o fora Collor. Porque seria diferente agora? Se a luta advém de causas sociais que fragilizam as condições de vida das nossas populações, os manifestos focalizam a revolta com a inflação que volta galopante, a violência nos campos e nas cidades é algo inadimissivel num governo que se elegeu combatendo todas essas mazelas.
Convém salientar que as manifestações aconteciam de forma alternada, entre passeatas pacificas e outros verdadeiros quebra-quebra entre policia e manifestantes.
São tantas as motivações que faz o brasileiro lutar com unhas e dentes por um estado de direito mais avançado, livrado-nos dos baixissimos indicadores financeiros que está obtendo o Brasil, agravando nosso endividamento externo, transferindo verbas de setores essenciais como a educação e saúde, pra alimentar com dosagem de ópio, dos que se iludem apenas com a grandiosidade que já foi o Brasil no futebol.
Em todos estas revoltas e insasifações que se generalizaram no Brasil, desde o inicio dos anos 80, O PT foi um forte basilador de idéias, atacando pelos francos ou frontalmente todos que exerciam poder, como negar agora a fundamentação de causa dos que tem coragem e consciência de exercitarem o seu repúdio.
Cabe ao Partido(s) governante(s) assumir com responsabilidade o controle da situação, conter excessos de força e confronto, sob pena do feitiço virar contra o feiticeiro.
Uma sociedade livre se torna soberana e quem não se acostumar, vai cair do cavalo.
O povo tá nas ruas, não adianta querer alguns intelctualizados comprometidos com a dominação atual, desqualificar o movimento popular, quem sabe onde o sapato aperta, é quem sente o calo doer.
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