Confusão de vozes dentro do grupo situacionista em Assú tem provocado um mal-estar entre aliados.
Algumas das principais lideranças da legenda peemedebista não se entendem nas conversas para fechamento da chapa majoritária. O problema está na escolha do nome à vice para compor a chapa na disputa a reeleição do prefeito Ivan Júnior.
Parte do PMDB discorda que o nome seja o do fisioterapeuta Arnóbio Júnior. Alega que se o indicado para vice for ele, terá o veto do prefeito.
Vários bombeiros já foram convocados para conversar com o deputado federal Henrique Alves. O presidente da Femurn, Benes Leocádio, e o prefeito de Macau, Flávio Veras, foram acionados, mas não conseguiram demover a posição do líder do PMDB em não aceitar o nome do empresário Patrício Júnior como vice de Ivan, como quer a maioria dos que fazem o diretório do PMDB assuense. Henrique mandou que eles fossem cuidar de liderar o processo político em seus municípios, e não se metessem na política em Assú.
Outros nomes foram sondados para vice. As informações são que Helder, Heliomar e Eurimar descartaram a hipótese em aceitar compor a chapa.
Observadores da política assuense já vislumbram que o prefeito Ivan Júnior romperá com o PMDB caso haja a insistência da legenda em indicar o nome de Arnóbio.
A oposição, que até aqui está assistindo esse desentendimento interno no governo de camarote, poderá se capitalizar politicamente com essa desunião na situação.
As especulações já circulam de forma tímida. Dizem que caso ocorra um rompimento entre PP e PMDB a chapa da oposição será a do fisioterapeuta Arnóbio Júnior e a do médico Gustavo Soares.
Enquanto não houver um posicionamento oficial do PMDB e do prefeito Ivan Júnior, esse tipo de especulação irá pipocar nos quatro cantos da cidade. Até lá o consumo de lexotan, diazepam, valium e somalium vai aumentando.
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