terça-feira, 13 de março de 2012

Dilma quer participação dos aliados, diz Henrique

 



Líder do PMDB na Câmara, o deputado Henrique Eduardo Alves destacou o papel do partido para construir a unidade da base aliada da presidenta Dilma Rousseff. Ele admitiu que uma bancada tão ampla como a do atual governo pode ter momentos de dificuldades, mas isso é natural. O importante, explicou, é que as lideranças tenham a disposição de aprimorar o diálogo e que estejam integradas nas articulações para que se construa os entendimentos necessários aos projetos e programas fundamentais ao país.
“Há dificuldades e não existe motivo para negar. Mas como, com quase 400 parlamentares, não ter problema? Não queremos dizer que a base tem que concordar com tudo”, comentou o deputado. Ele disse que o papel do PMDB nos momentos de conflito na base é contribuir com o debate, propor e “melhorar a interação”. “É um pensamento construtivo do PMDB para ajudar”, disse Henrique Eduardo, sobre a nota emitida pelo partido na semana passada.
Ele comentou que já teve a sinalização da presidenta Dilma Rousseff de que ela vai conversar com todos os partidos da base de apoio. “A presidenta vai conversar diretamente, ela quer uma participação mais próxima, mais interativa”, ressaltou. Henrique Eduardo ponderou que a presidenta foi eleita sem antes passar pelo Congresso, mas isso não impede o diálogo e se trata de algo que pode ser superado com a ajuda dos aliados. “Ela agora convive com esses sentimentos de base, de reclamação, de direito”, comentou.
Sobre as emendas orçamentárias, o líder do PMDB observou que assim como os Poderes têm seus orçamentos e definem as prioridades, o Legislativo também faz dessa forma com as emendas. “Através das emendas parlamentares é que atendemos as carências dos municípios”, comentou, lembrando que ao longo dos Governos as emendas nem sempre são respeitadas.
“Ano passado foi o menor nível de aprovação, não chegou a 60% do que é direito nosso”, frisou o deputado do PMDB
Observando a postura da bancada do PMDB, o líder ressaltou: “O partido é muito consciente de votar pelo que é favorável ao Brasil, mas não pode deixar de questionar a relação que deve ser boa para o Governo e para o país”.
Da Tribuna do Norte

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