É da natureza política
Espaço Livre [Agnelo Alves]
Quando a gente pensa que o rolo e o novelo na novela política atuam apenas no Rio Grande do Norte, mesmo ignorando o que está acontecendo nos demais Estados e cidades brasileiras, constata que, em Brasília, a presidente Dilma Roussef está enfrentando o que poderíamos chamar de compressão no Senado e na Câmara Federal, com o quase caos beirando a sua famosa "base de apoio". Rolo grande. Ou novelão?
A coisa está chegando ao ponto do "ou dá ou desce" para continuarmos nos valendo dos hoje ditos populares, mas na realidade diagnósticos do sábio das ruas Vulgo da Silva. No Congresso Nacional não tem nenhum que não seja cobra criada, seja senador ou deputado Federal. A presidente Dilma é o que poderíamos chamar de nova na matéria política reinante. Lidar com as cobras congressuais criadas é tarefa para uma mistura de Sansão, força bruta nos poderosos músculos, com Macunaíma, símbolo da esperteza personificada por Mário de Andrade.
Quem sou eu para aconselhar a presidente Dilma? Só temos em comum ? ela e eu ? a prisão, nos tempos da ditadura militar. No mais, todos os diferenciais são a favor da distinta senhora Presidente, reconheço com toda humildade de que sou e sempre serei capaz. Nas conversas consigo mesma, antes do sono chegar, vale a presidente perguntar a si própria: "E se eu tivesse perdido as eleições, essas cobras criadas estariam azucrinando o meu juízo ou o de quem tivesse sido eleito?"
E olhem os eleitores que a favor da presidente Dilma deve ser contabilizado o dever de casa que ela está cumprindo religiosamente, até. Tanto que o Brasil vai bem, obrigado, e a popularidade de nossa presidente está acima da linha do recorde nacional, até então do seu antecessor, o Lula. Já imaginaram os leitores se a presidente Dilma estivesse com o seu Governo na linha da rejeição? Os cobras criadas do Congresso Nacional estariam mordendo-a e soprando. Mordendo ao fazer suas reivindicações e soprando quando fossem atendidas para novamente morder com a nova reivindicação. É da natureza política o escorpião morder o sapo, coitado, que nele confia.
O presidente da Câmara, do PT, ao tomar conhecimento de que ainda não fora nomeado o gerente de sua indicação para uma agência do Banco do Brasil, suspendeu a sessão onde estava sendo apreciado, na Ordem do Dia, o projeto da maior significação para o Governo Federal. Por que os integrantes dos demais partidos não devem dar suas mordidas nas tetas governamentais, também? Não condeno os cobras criadas do Congresso. Estão rastejando, mordendo e soprando. E já muito pior, heim?
Deixem a democracia funcionar que, no futuro, vamos chegar lá.
Quando a gente pensa que o rolo e o novelo na novela política atuam apenas no Rio Grande do Norte, mesmo ignorando o que está acontecendo nos demais Estados e cidades brasileiras, constata que, em Brasília, a presidente Dilma Roussef está enfrentando o que poderíamos chamar de compressão no Senado e na Câmara Federal, com o quase caos beirando a sua famosa "base de apoio". Rolo grande. Ou novelão?
A coisa está chegando ao ponto do "ou dá ou desce" para continuarmos nos valendo dos hoje ditos populares, mas na realidade diagnósticos do sábio das ruas Vulgo da Silva. No Congresso Nacional não tem nenhum que não seja cobra criada, seja senador ou deputado Federal. A presidente Dilma é o que poderíamos chamar de nova na matéria política reinante. Lidar com as cobras congressuais criadas é tarefa para uma mistura de Sansão, força bruta nos poderosos músculos, com Macunaíma, símbolo da esperteza personificada por Mário de Andrade.
Quem sou eu para aconselhar a presidente Dilma? Só temos em comum ? ela e eu ? a prisão, nos tempos da ditadura militar. No mais, todos os diferenciais são a favor da distinta senhora Presidente, reconheço com toda humildade de que sou e sempre serei capaz. Nas conversas consigo mesma, antes do sono chegar, vale a presidente perguntar a si própria: "E se eu tivesse perdido as eleições, essas cobras criadas estariam azucrinando o meu juízo ou o de quem tivesse sido eleito?"
E olhem os eleitores que a favor da presidente Dilma deve ser contabilizado o dever de casa que ela está cumprindo religiosamente, até. Tanto que o Brasil vai bem, obrigado, e a popularidade de nossa presidente está acima da linha do recorde nacional, até então do seu antecessor, o Lula. Já imaginaram os leitores se a presidente Dilma estivesse com o seu Governo na linha da rejeição? Os cobras criadas do Congresso Nacional estariam mordendo-a e soprando. Mordendo ao fazer suas reivindicações e soprando quando fossem atendidas para novamente morder com a nova reivindicação. É da natureza política o escorpião morder o sapo, coitado, que nele confia.
O presidente da Câmara, do PT, ao tomar conhecimento de que ainda não fora nomeado o gerente de sua indicação para uma agência do Banco do Brasil, suspendeu a sessão onde estava sendo apreciado, na Ordem do Dia, o projeto da maior significação para o Governo Federal. Por que os integrantes dos demais partidos não devem dar suas mordidas nas tetas governamentais, também? Não condeno os cobras criadas do Congresso. Estão rastejando, mordendo e soprando. E já muito pior, heim?
Deixem a democracia funcionar que, no futuro, vamos chegar lá.
Fonte: Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário