Governadores, comumente, sempre indicaram parentes e compadres para o Tribunal de Contas do Estado (TCE). É imoral, sem dúvidas. Mas estranhamente, legal.
O que se costura agora – bolinando o TCE – é de uma imoralidade sem precedentes na política estadual. Não está em jogo uma simples nomeação de parente ou comadre.
O que família Rosado promove é uma negociata com o apelido de “acomodação política”. Isso mesmo. A palavra é esta: negociata.
Quer pagar a atual prefeita de direito de Mossoró, enfermeira Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, para ela renunciar ao mandato – usando sua nomeação ao TCE. Escambo de esgoto.
Negociata é negociata, negócio é outra coisa. Na semântica e na etimologia, negociata é negociata. Não é uma palavra polissêmica (com sentidos distintos), não.
Negociata só tem um sentido, tão somente um: é “negócio suspeito em que geralmente há trapaça”. Simplesmente isso.
O que o povo norte-riograndense testemunha é algo moralmente insalubre. O cargo de conselheiro do TCE é vitalício e de salário (além de outras inúmeras vantagens) muito vantajoso. O TCE é o “céu” na terra potiguar. Fafá pode ganhar um ‘lote’ desse Éden.
Portanto, tudo não passa de uma trapaça, própria de vigaristas – nunca um comportamento digno que o cidadão espera de seus agentes públicos, principalmente aqueles ungidos pelo voto popular.
Trata-se de uma vergonha para Mossoró, ‘exportadora’ dessa indecência que insulta todo o estado.
Pobre Mossoró! Pobre RN!
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