Rosalba Ciarlini foi candidata por força de seu carisma e do respaldo popular. Das lideranças políticas que apoiaram seu nome em primeiro momento, destaca-se apenas o senador e ministro Garibaldi Alves Filho.
Nem José Agripino, presidente do partido, dava declarações favoráveis à postulação de Rosalba.
Ela lutou praticamente sozinha para viabilizar sua candidatura.
Em todas as oportunidades que podia, Garibaldi afirmava que gostaria de votar em Rosalba, mesmo contrariando o presidente Lula, a quem seu PMDB servia. Agripino se mantinha em silêncio estratégico.
Havia o medo que Rosalba se viabilizasse de forma irreversível e um dos democratas fosse para o sacrifício. Ele temia que poderia perder a vaga para Wilma, já que Garibaldi havia garantido a sua, segundo as pesquisas da época.
Havia também o temor de Henrique levar Garibaldi e o PMDB por inteiro a apoiar Iberê e Wilma, sob o pretexto da força de Brasília. Dessa forma, Agripino ficaria isolado com Rosalba no DEM e poderia ter um insucesso eleitoral.
Após o descarte de Robinson Faria pelo grupo de Wilma, Garibaldi sinalizou que poderia ficar na oposição com Rosalba desde que o novo grupo, formado por seis deputados e dezenas de prefeitos, também apoiasse a chapa oposicionista.
Feito o acordo, de um lado estavam Rosalba, Robinson, Garibaldi e Agripino. Do outro, Wilma, Iberê, João Maia e Henrique Alves.
A campanha de Rosalba chegou ao nível do desespero quando houve a real possibilidade de segundo turno. Henrique e João Maia injetavam recursos na campanha contra Rosalba.
Menos de um ano depois da posse, Henrique Alves anunciou sua adesão ao governo de Rosalba Ciarlini. Um ano depois da posse, João Maia não anuncia adesão, pois não precisa; o governo oficialmente anuncia que um indicado de João Maia vai ser secretário de Justiça do RN.
Uma parte do exército de combate foi excluída do governo; outra é mantida humilhada e sem o devido respeito.
O exército de ocupação e da adesão passa a dar as cartas dentro do governo que tentou derrotar.
Rosalba fica feliz com o clima de ‘governabilidade’ promovido pelos adesistas.
Enquanto isso, muitos dos que lutaram para construir sua vitória, cedem lugar aos que tentaram lhe derrotar.
Essa é a ‘dinâmica’ da política. É bom se acostumar.
Rosalba não foi a primeira; nem será a última.
Nem José Agripino, presidente do partido, dava declarações favoráveis à postulação de Rosalba.
Ela lutou praticamente sozinha para viabilizar sua candidatura.
Em todas as oportunidades que podia, Garibaldi afirmava que gostaria de votar em Rosalba, mesmo contrariando o presidente Lula, a quem seu PMDB servia. Agripino se mantinha em silêncio estratégico.
Havia o medo que Rosalba se viabilizasse de forma irreversível e um dos democratas fosse para o sacrifício. Ele temia que poderia perder a vaga para Wilma, já que Garibaldi havia garantido a sua, segundo as pesquisas da época.
Havia também o temor de Henrique levar Garibaldi e o PMDB por inteiro a apoiar Iberê e Wilma, sob o pretexto da força de Brasília. Dessa forma, Agripino ficaria isolado com Rosalba no DEM e poderia ter um insucesso eleitoral.
Após o descarte de Robinson Faria pelo grupo de Wilma, Garibaldi sinalizou que poderia ficar na oposição com Rosalba desde que o novo grupo, formado por seis deputados e dezenas de prefeitos, também apoiasse a chapa oposicionista.
Feito o acordo, de um lado estavam Rosalba, Robinson, Garibaldi e Agripino. Do outro, Wilma, Iberê, João Maia e Henrique Alves.
A campanha de Rosalba chegou ao nível do desespero quando houve a real possibilidade de segundo turno. Henrique e João Maia injetavam recursos na campanha contra Rosalba.
Menos de um ano depois da posse, Henrique Alves anunciou sua adesão ao governo de Rosalba Ciarlini. Um ano depois da posse, João Maia não anuncia adesão, pois não precisa; o governo oficialmente anuncia que um indicado de João Maia vai ser secretário de Justiça do RN.
Uma parte do exército de combate foi excluída do governo; outra é mantida humilhada e sem o devido respeito.
O exército de ocupação e da adesão passa a dar as cartas dentro do governo que tentou derrotar.
Rosalba fica feliz com o clima de ‘governabilidade’ promovido pelos adesistas.
Enquanto isso, muitos dos que lutaram para construir sua vitória, cedem lugar aos que tentaram lhe derrotar.
Essa é a ‘dinâmica’ da política. É bom se acostumar.
Rosalba não foi a primeira; nem será a última.
Postado por Túlio Lemos
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