ELIZÂNGELA MOURA
Do Correio da Tarde
A audiência que estava marcada para acontecer hoje entre secretários do Governo do Estado e representantes dos sindicatos de várias categorias, não foi realizada.
O encontro foi suspenso, e deixou os presidentes de sindicatos desolados diante da indefinição do Governo sobre cumprimento, ou não, do acordo feito com os trabalhadores para o pagamento do PCCR.
Para o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Direta e Indireta do Rio Grande do Norte (SINAI/RN) Santino Arruda, a situação está complicada e não há mais tempo para negociações. " Esse tempo já passou, e as mobilizações já começaram a acontecer em todo o Estado onde a intenção dos servidores é retomar a greve, caso os Planos não sejam implantados como foi acordado em julho, porque foi feito um acordo sem nenhum tipo de condicionamento, e essa indefinição por parte do Governo tem deixado os servidores revoltados", disse Santino Arruda.
Para a coordenadora geral do Sindicato dos trabalhadores em educação (SINTE/RN) Fátima Cardoso, não há motivo que justifique o retrocesso. "O documento assinado não condicionava a nenhum limitador, ou seja, a Lei de Responsabilidade Fiscal não pode ser usada como motivo para o descumprimento do acordo como está sendo. Essa é a razão de nossa decisão em afirmar que a quebra do acordo será o responsável pela greve. Como não existe impessoalidade, a responsável será a governadora Rosalba Ciarlini", disse.
Já o presidente do sindicato dos técnicos administrativos do RN (SINTERN), João Luiz, diz que se até o final do dia não ocorrer uma resposta por parte do Governo, os técnicos irão votar a greve em assembleia, que já está com um indicativo previsto para o dia 3 de outubro. "Essa atitude do Governo é inadmissível. Não podemos de forma alguma aceitar que isso possa continuar acontecendo, já passou do limite, e a partir de amanhã nós já temos uma série de assembleias, onde os servidores vão decidir se retomam ao movimento grevista ou não, só depende deles, porque o Governo teve três meses de negociação e ainda continua condicionando o pagamento, coisa que as categorias não aceitam mais", destacou o sindicalista.
Procurado por nossa equipe de reportagem, o secretário estadual de administração Anselmo Carvalho, disse que a reunião foi suspensa porque o tribunal de contas não havia mando o documento com indicadores. "Nós não recebemos o documento com os novos indicadores, e por isso não tínhamos nada de novo para conversar com os sindicatos. Quero destacar que a gente só pode fazer as coisas dentro da Lei", disse.
Ainda segundo Anselmo Carvalho, os sindicatos sabem das condições do Governo e não repassam a situação para as categorias. "Eles não estão agindo com transparência, porque sabem de nossas condições, sabem que só podemos trabalhar de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal e ainda assim não explicam para as categorias, e isso é incorreto.
De acordo com ele, caso voltem a greve, será uma questão meramente política. "Creio que não existe motivos para retorno a greve, é uma decisão precipitada e se ocorrer será por política dos próprios sindicatos", finalizou o secretário de administração.
Do Correio da Tarde
A audiência que estava marcada para acontecer hoje entre secretários do Governo do Estado e representantes dos sindicatos de várias categorias, não foi realizada.
O encontro foi suspenso, e deixou os presidentes de sindicatos desolados diante da indefinição do Governo sobre cumprimento, ou não, do acordo feito com os trabalhadores para o pagamento do PCCR.
Para o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Direta e Indireta do Rio Grande do Norte (SINAI/RN) Santino Arruda, a situação está complicada e não há mais tempo para negociações. " Esse tempo já passou, e as mobilizações já começaram a acontecer em todo o Estado onde a intenção dos servidores é retomar a greve, caso os Planos não sejam implantados como foi acordado em julho, porque foi feito um acordo sem nenhum tipo de condicionamento, e essa indefinição por parte do Governo tem deixado os servidores revoltados", disse Santino Arruda.
Para a coordenadora geral do Sindicato dos trabalhadores em educação (SINTE/RN) Fátima Cardoso, não há motivo que justifique o retrocesso. "O documento assinado não condicionava a nenhum limitador, ou seja, a Lei de Responsabilidade Fiscal não pode ser usada como motivo para o descumprimento do acordo como está sendo. Essa é a razão de nossa decisão em afirmar que a quebra do acordo será o responsável pela greve. Como não existe impessoalidade, a responsável será a governadora Rosalba Ciarlini", disse.
Já o presidente do sindicato dos técnicos administrativos do RN (SINTERN), João Luiz, diz que se até o final do dia não ocorrer uma resposta por parte do Governo, os técnicos irão votar a greve em assembleia, que já está com um indicativo previsto para o dia 3 de outubro. "Essa atitude do Governo é inadmissível. Não podemos de forma alguma aceitar que isso possa continuar acontecendo, já passou do limite, e a partir de amanhã nós já temos uma série de assembleias, onde os servidores vão decidir se retomam ao movimento grevista ou não, só depende deles, porque o Governo teve três meses de negociação e ainda continua condicionando o pagamento, coisa que as categorias não aceitam mais", destacou o sindicalista.
Procurado por nossa equipe de reportagem, o secretário estadual de administração Anselmo Carvalho, disse que a reunião foi suspensa porque o tribunal de contas não havia mando o documento com indicadores. "Nós não recebemos o documento com os novos indicadores, e por isso não tínhamos nada de novo para conversar com os sindicatos. Quero destacar que a gente só pode fazer as coisas dentro da Lei", disse.
Ainda segundo Anselmo Carvalho, os sindicatos sabem das condições do Governo e não repassam a situação para as categorias. "Eles não estão agindo com transparência, porque sabem de nossas condições, sabem que só podemos trabalhar de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal e ainda assim não explicam para as categorias, e isso é incorreto.
De acordo com ele, caso voltem a greve, será uma questão meramente política. "Creio que não existe motivos para retorno a greve, é uma decisão precipitada e se ocorrer será por política dos próprios sindicatos", finalizou o secretário de administração.
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