quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Presidente do PT/RN crê em reeleição “confortável” de Fátima, defende ampliação de alianças e diz que oligarquias ainda são representativas no RN

 

 

O presidente estadual do PT no Rio Grande do Norte Júnior Souto acredita que a política de alianças adotada pela sigla em 2018 não pode ser a mesma no embate com o bolsonarismo agora em 2022, seja no plano nacional ou estadual.

 

Ainda que na avaliação dele o cenário político e as pesquisas eleitorais indiquem a derrota de Jair Bolsonaro (PL) e uma reeleição “confortável” de Fátima Bezerra, é preciso ampliar o leque de alianças:

 

– Não podemos enfrentar o fascismo com a política de alianças que enfrentamos o neoliberalismo. As alianças com a qual disputamos as eleições nos últimos anos não podem ser as mesmas de agora. Tem que haver mais amplitude. E que as diferenças (com novos aliados) sejam pontuadas e acertadas como objeto de uma disputa no futuro”, avalia.

 

2022 começou com divergências internas do PT potiguar em relação às estratégias eleitorais expostas pela imprensa local. Uma ala defende a composição do partido com siglas e políticos que até há pouco tempo eram adversários. Tudo em nome de um projeto maior: derrotar o bolsonarismo. Já outro grupo acredita que é possível eleger Lula e reeleger Fátima sem a necessidade de ampliar espaços “ressuscitando” hoje os derrotados de ontem, como oligarquias tradicionais.

 

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