Em maio de 2010, há quase 12 anos, acontece uma festa dos 40 anos de vida pública dos primos Garibaldi Filho e Henrique Eduardo Alves, ambos então líderes do MDB. Era o ano da última vez que Henrique aos 61 anos de idade, então líder do MDB na Câmara, era reeleito com 189 mil votos para o 11º mandato consecutivo. O potiguar se igualou a marca atingida pela maior liderança da história de seu partido, o ex-presidente da Câmara Ulysses Guimarães (SP), morto em 1992. Apenas, o ex-deputado Manoel Novaes (BA), conseguiu 12 legislaturas (1933-1982), um recorde nacional.
Depois de chegar às vésperas de 2022, Henrique se encontrou com Garibaldi em cenário diferente. Em São Paulo do Potengi, uma noite de lançamento do livro “Monsenhor Expedito Sobral de Medeiros: Um arauto da dignidade humana no sertão potiguar”, do arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira da Rocha. Além dos primos, o hoje dirigente do MDB, deputado federal Walter Alves, cotado para vice na chapa da reeleição da governadora Fátima Bezerra (PT). O prefeito da cidade, Pacelli Souto do MDB apoia a dupla Garibaldi/Walter. Apenas o vereador Getúlio, que convidou Henrique.
Henrique acha que as vitórias e os recursos que teve na justiça em relação aos processos que responde e chegou a ser preso, serão suficientes para ultrapassar o nome de Garibaldi Filho, pré-candidato a deputado federal pelo MDB. Henrique vem dando demonstrações que não vai sair do partido. Chegou a articular a candidatura do primo, ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) ao Senado, para tirar Walter Alves da chapa de Fátima. Mas, a militância e os deputados do PT não acham a menor graça em apoiar o adversário petista da eleição passada.
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