Sandro: “Em todo o país existe um grupo que defende apoiar Lula já no 1° turno, mas nós defenderemos candidatura” . Foto: Divulgação
Após recondução ao Diretório Nacional do presidente da sigla do Partido Socialismo e Liberdade-PSOL, o historiador e cientista político Juliano Medeiros, aqui no Rio Grande do Norte os principais nomes do partido reafirmam que a legenda irá lançar um candidato para concorrer às eleições presidenciais em 2022. A equipe de reportagem do Agora RN falou com o ex-deputado Sandro Pimentel, um dos grandes nomes do partido no Estado, desde sua fundação.
Atuando na política de forma discreta, o ex-deputado citou possíveis nomes que possam disputar a majoritária nas eleições do ano que vem no Estado. Ele diz que que colocou seu nome à disposição, caso consiga reverter sua situação de impedimento eleitoral na justiça: “Em todo o país existe um grupo do partido que defende apoiar Lula já no primeiro turno, mas nós defenderemos candidatura própria à presidência”. disse.
Já me coloquei à disposição em caso de me resolver juridicamente e espero vencer nos recursos que fizemos. Mas, o PSOL tem excelentes nomes, a exemplo do nosso ex-prefeito de Jacanã, o professor Oton. Temos nome como Dr. Salomão Gurgel, atual prefeito de Janduís, temos os professores Edvan de Parnamirim e Milton de Touros, ambos foram candidatos a prefeito na última eleição”, disse o ex-parlamentar.
No âmbito nacional, Sandro falou sobre a possibilidade da candidatura do deputado Galuber Braga (PSOL-RJ): “Decidimos não lançar candidatura agora e decidirmos até o final do primeiro semestre do ano que vem. Tem uma parte importante que defende apoiar Lula logo no primeiro turno. Mas tem outra parte bastante significativa que defende candidatura própria com Glauber Braga presidente”.
Em entrevista recente ao Agora RN, o vereador Robério Paulino, um dos grandes nomes do partido disse: “Se houver segundo turno ou a possibilidade de Bolsonaro ganhar, apoiaremos Lula”.
Robério ainda afirmou: “Se ficar claro que Lula ganhará no primeiro turno, não tem sentido para o Psol deixar de lançar seu próprio candidato, pois isso transformaria o partido em um apêndice do PT, o que não somos. O Psol perderia seu próprio sentido de existir. Se houver um segundo turno ou a possibilidade de Bolsonaro ganhar, aí sim, estaremos todos juntos no segundo turno, apoiando Lula para derrotar Bolsonaro e para impedir o crescimento do fascismo em nosso país”, disse.
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