O Partido dos Trabalhadores (PT) e outros setores da oposição ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido) mobilizam as militâncias para um grande ato pelo impeachment do presidente marcado para o próximo sábado (2). Partidos de centro e de esquerda têm se articulado para conseguir ampla participação.
Neste mês, PT, PCdoB, PDT, Psol, PSB, PV, Rede, Solidariedade e Cidadania anunciaram unidade e convocaram para os atos. No sábado (25), o ex-presidente Lula (PT) foi à um evento com movimentos sociais em São Paulo junto a Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann e reforçou pedido para que a população vá às ruas no próximo dia 2 de outubro.
Ainda convocam a população para os atos Centrais Sindicais; mais de 80 entidades representadas pelas Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, Frente Nacional Fora Bolsonaro e partidos políticos.
Os partidos esperam superar o tamanho das manifestações a favor de Bolsonaro ocorridas no dia de 7 de setembro, e as convocadas pelo MBL – que organizou protestos contra a ex-presidente Dilma Rousseff.
O deputado José Guimarães (PT-CE), que participa da organização de manifestações, afirmou ser possível para o PT dividir palanque com o Movimento Brasil Livre (MBL).
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, União Geral de Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central dos Sindicatos Brasileiros(CSB), Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas), Intersindical e Pública também convocaram, de forma unitária, a classe trabalhadora para ir às ruas em todos os estados.
“A voz das ruas tem que ser ouvida, e nós seremos essas vozes no 2 de outubro e em todas as datas que vierem, até que Bolsonaro seja afastado para ser julgado pelos crimes que cometeu e comete diariamente contra os brasileiros”, diz nota das entidades sindicais.
*Com informações do Poder 360
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