A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu, por unanimidade, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.
Witzel foi afastado do cargo por 180 dias no último mês de agosto e agora teve o afastamento prorrogado por mais um ano. Ele também ficou proibido de retornar ao Palácio das Laranjeiras, residência oficial dos governadores do Rio de Janeiro, e de fazer uso dos espaços públicos, como o Palácio da Guanabara, usado para despachos.
Com a decisão, Witzel virou réu no STJ por suposto esquema liderado pelo governador para estruturar uma organização criminosa que movimentou R$ 554.236,50 em propinas pagas por empresários da área da saúde ao escritório de advocacia de sua esposa, Helena Witzel.
“Essa talvez tenha sido coisa mais chocante que eu tenha visto nessa pandemia. Ao invés de proporcionar um momento em que as pessoas tentam minimizar essa dor, elas usaram a verba do governo federal em benefício próprio, em um momento equiparativo à guerra, as pessoas usaram o dinheiro em benefício próprio”, afirmou a subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo ao ler a denúncia.
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