sábado, 5 de dezembro de 2020

Ao contrário do plano nacional, o DEM no RN está em franca decadência Bruno Barreto

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Partido de Agripino perde espaço na política do RN (Foto: arquivo)

Esta semana o ex-senador José Agripino (DEM) apareceu todo poderoso em entrevista ao Agora RN. Gabou-se do crescimento do DEM em nível nacional nas eleições deste ano.

Não é para menos: o DEM saltou de 268 prefeitos para 458. Ainda assim é preciso lembrar que segundo o jornalista Bruno Carazza, do Valor Econômico, 50% dos prefeitos eleitos pelo partido foram atraídos já no exercício do mandato.

No RN, onde o ex-senador disse ter repetido o desempenho, o crescimento foi mínimo: saiu de 16 para 17 prefeitos.

Isso reflete a decadência do DEM no Rio Grande do Norte, onde rivalizou por décadas com o atual MDB pelo comendo da política municipal estimulada pelos embates entre bicudos e bacuraus.

O DEM de Agripino não governa nenhuma das dez maiores cidades do Rio Grande do Norte, inclusive perdeu a estratégica Prefeitura de Pau dos Ferros.

Outros fatores chamam atenção: o DEM sequer montou uma nominata de vereador para disputar a eleição em Natal. Isso, o partido ficou desaparecido no processo eleitoral da capital. Em Macaíba a história também se repetiu. Em Mossoró, o DEM pela primeira vez não elegeu vereador para a Câmara Municipal.

O DEM que já elegeu o maior número de deputados federais no Estado está totalmente ausente da bancada federal.

A influência de José Agripino nas eleições de 2020 foi nula.

Se no Brasil o DEM vai bem, no RN vai mal. Muito ma

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