O pagamento do 13º salário tem o potencial de injetar na economia brasileira cerca de R$ 215 bilhões até dezembro, segundo projeção divulgada nesta quarta-feira (11), pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A estimativa corresponde a 2,7% do PIB (Produto Interno Bruto), a soma de todas as riquezas produzidas no País.
A remuneração adicional deve beneficiar 80 milhões de brasileiros com, em média, R$ 2.458. O pagamento da gratificação é feito a profissionais que atuam no mercado formal e também aposentados e pensionistas do INSS.
Dos cerca de 80 milhões de brasileiros que devem ser beneficiados com o pagamento1do 13º salário, 48 milhões, ou 60% do total, são trabalhadores no mercado formal. Entre eles, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada somam 1,4 milhão (1,8%).
Os aposentados ou pensionistas da Previdência Social (INSS) receberam 30,8 milhões, ou 38,4% do total. Além desses, aproximadamente 1 milhão de pessoas (1,3%) são aposentados e beneficiários de pensão da União. Há ainda um grupo formado por aposentados e pensionistas dos estados e municípios (regimes próprios) que vai receber o 13º e que não pode ser quantificado.
Regiões
A parcela mais expressiva do 13º salário (48,5%) deve ser paga nos estados do Sudeste, o que reflete a maior capacidade econômica da região que concentra a maioria dos empregos formais, aposentados e pensionistas.
No Sul devem ser pagos 16,8% do montante, enquanto o Nordeste receberá 15,4%. Já as regiões Centro-Oeste e Norte receberão, respectivamente, 8,4% e 4,7%.
Somente a economia paulista deverá receber, até o final de 2020, a título de 13° salário, cerca de R$ 61,8 bilhões, quase 28,7% do total do Brasil e 59% da região Sudeste. Esse montante representa em torno de 2,4% do PIB estadual.
O número de pessoas que receberá o 13º no estado foi estimado em 21 milhões, equivalente a 26,2% do total que terá acesso ao benefício no país. Em relação à região Sudeste, corresponde a 55,6%.
R7
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