sábado, 4 de abril de 2020

"A que ponto chegamos", diz Haddad, sobre o desgoverno Bolsonaro

Fernando Haddad
247 – O ex-prefeito Fernando Haddad traçou um retrato preciso do desgoverno de Jair Bolsonaro, que já vem sendo igorado por ministros, por governadores e, na prática, não governa mais o Brasil. 
BRASÍLIA (Reuters) - A redução do apoio às suas posições em meio à epidemia de coronavírus levou o presidente Jair Bolsonaro a voltar suas forças para um eleitorado que, em parte, tem se mantido fiel a seu governo, os evangélicos, e convocar um dia de “jejum e oração” a favor de seu governo e contra a epidemia.
A ideia foi levada ao presidente por um grupo de pastores de Minas Gerais que o esperava na tarde de quinta-feira em frente ao Alvorada. Um deles disse a Bolsonaro que ele, como “autoridade maior”, deveria proclamar um “jejum para toda a nação”.
“Nós todos vamos jejuar, vamos orar”, diz o pastor, sem se identificar, em um vídeo que foi transmitido ao vivo pelo Facebook do presidente.
Mais tarde, em entrevista à rádio Jovem Pan, Bolsonaro consolidou a ideia: “A gente vai junto com pastores e religiosos anunciar para pedir um dia de jejum ao povo brasileiro em nome de que o Brasil fique livre desse mal o mais rápido possível”, disse.

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