quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Procuradoria-Geral da República quer federalizar investigações sobre assassinato de Marielle

As contradições entre a Policia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Pùbico estadual na investigação sobre o assassinato de Marielle Franco, principalmente depois que o nome de Jair Bolsonaro foi vinculado a um dos suspeitos de ter matado a vereadora do PSOL, estão levando a Procuradoria Geral da República a propor a federalização do caso, abrindo assim o caminho para blindar o clã Bolsonaro
O ex-deputado estadual e conselheiro afastado do TCE-RJ Domingos Brazão negou que conheça uma testemunha que aponta o miliciano Orlando Curicica e o vereador Marcelo Siciliano como responsáveis pela execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes
247 - O conflito de versões da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio sobre a obtenção da planilha que vinculou o nome de Jair Bolsonaro a um suspeito do assassinato de Marielle Franco renovou a determinação da Procuradoria-Geral da República de buscar a federalização do caso - informa a coluna Painel da Folha de São Paulo com base em declarações de integrantes do órgão.  
Segundo membros do Ministério Público Federal estão criadas as condições para uma mudança de patamar da investigação.  
O procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, esteve nesta terça (5) com o procurador-geral da República, Augusto Aras. A promotoria se comprometeu a enviar os áudios obtidos na portaria do condomínio de Bolsonaro à análise de autoridades federais.
A federalização das investigações abre caminho para blindar o clã Bolsonaro.

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