Numa dura ofensiva contra o clã Bolsonaro, a Globo, que liderou o golpe de 2016 no Brasil e criou as condições para a ascensão do neofascismo no País, agora escala todos os seus colunistas para alertar contra o caráter autoritário do bolsonarismo. "Golpes às vezes são dados com o pretexto de acelerar mudanças econômicas. O presidente Bolsonaro, a sua família e alguns em seu entorno já louvaram tantas vezes as ditaduras que ignorar isso é insensatez", diz a jornalista Miriam Leitão
247 – O grupo Globo de comunicação, que chocou o ovo da serpente do fascismo no Brasil, ao liderar o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a campanha midiática pela prisão ilegal do ex-presidente Lula, agora se mostra preocupado com a escalada autoritária do clã Bolsonaro – o que é consequência da irresponsabilidade editorial da própria Globo. "Os períodos autoritários sempre nasceram simulando a defesa de ideias que não poderiam ser implantadas na democracia. As instituições democráticas seriam estorvo nessa visão autoritária. No Brasil, dizia-se que 1964 fora também contra a corrupção e a inflação. Quem conseguiu vitórias nas duas frentes foi a democracia. Golpes às vezes são dados com o pretexto de acelerar mudanças econômicas. O presidente Bolsonaro, a sua família e alguns em seu entorno já louvaram tantas vezes as ditaduras que ignorar isso é insensatez. Esse é o contexto da mensagem do segundo filho", escreve hoje a jornalista Miriam Leitão, no artigo A democracia como estorvo, sobre os ataques à democracia feitos por Carlos Bolsonaro, o Carluxo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário