Os novos diálogos da Vaza Jato também revelam que os procuradores de Curitiba, além de vetar alguns ministros do Supremo Tribunal Federal para a relatoria da Lava Jato, também tinham duas preferências: Luis Roberto Barroso e Edson Fachin, que acabou se movimentando para ocupar a vaga
247 – Enquanto o Brasil vivenciava a tragédia causada pela morte do ministro Teori Zavascki, o procurador Deltan Dallagnol agia nas sombras para emplacar seu substituto. "Em 31 de janeiro, Dallagnol manifestou sua preocupação com os colegas da força-tarefa do Paraná no grupo Filhos do Januário 1. Ele sugeriu que dissessem a jornalistas, em off, que temiam 'que Toff, Gilm ou Lew assumam' e que delegassem aos movimentos sociais a tarefa de pressionar o STF a não definir a questão por sorteio, o que seria uma 'roleta russa'”, aponta a nova reportagem, assinada por Rafael Neves e Rafael Mora Martins.
No dia seguinte, em 1º de fevereiro, o ministro Edson Fachin, de surpresa, pediu para migrar para a segunda turma. Mas a Lava Jato preferia que Luís Roberto Barroso tivesse feito isso. Numa conversa privada com uma ex-integrante da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República, Dallagnol indica que chegou a fazer o pedido a ele:
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