Por Maíra Magro | Valor
BRASÍLIA – Citada em reportagem da revista “Veja” como suspeita de comprar decisões judiciais para o grupo J&F, a advogada Renata Araújo Prado divulgou nota atribuindo as informações a um suposto “golpe” de seu ex-marido, com quem manteve um divórcio litigioso.
Segundo a Veja, o Ministério Público Federal recebeu nesta semana uma série de documentos, incluindo áudios, e-mails e mensagens de WhatsApp, que indicariam uma prática sistemática do grupo J&F de tentar comprar decisões judiciais favoráveis. O material foi entregue ao MPF pelo ex-marido de Renata, Pedro Jacobi.
A reportagem afirma que o diretor jurídico da JBS, Francisco Assis e Silva, que fechou acordo de delação, teria mantido conversas com Renata para traçar estratégias e comprar decisões judiciais. A revista traz transcrições de conversas e mensagens de WhatsApp que sugerem a ocorrência de negociações.
Renata afirma na nota que o material teria sido editado pelo ex-marido com o intuito de prejudicá-la. “Com relação à matéria veiculada em alguns meios de comunicação esta semana, tenho a dizer que se baseia em material mentiroso, com claros sinais de edição, elaborado e fornecido por pessoa com quem tive curto relacionamento — no qual, desde o início, fui vítima de estelionato — que terminou com uma ação de divórcio litigioso e pedido de nulidade de casamento”, afirma.
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