O Ministério Público de São Paulo abriu um procedimento preparatório de inquérito para investigar as viagens do prefeito de São Paulo João Doria. O objeto, segundo documento da Procuradoria, é a “apuração de suposta irregularidade” praticada por Doria, que “teria viajado no dia 14 de agosto de 2017 para a cidade de Palmas/TO com o status de candidato à Presidência da República”.
A abertura ocorreu após uma movimentação movida pelo PT, que questionou a viagem de Doria. Segundo o partido, o prefeito de São Paulo teria sido recebido com faixas espalhadas com os dizeres “Tocantins quer Doria Presidente” e teria mantido sua agenda de presidenciável até o dia 16 de agosto de 2017, em Natal (RN).
A legenda ressaltou que “ao analisar a agenda do prefeito nos últimos três meses, verifica-se que a maioria das viagens foram realizadas no horário de seu expediente, com participação em reuniões políticas na presença de parlamentares do Congresso Nacional e da direção de seu partido político”.
O PT afirma que Doria usa as viagens como promoção pessoal e que elas podem ter consumido recursos públicos, “especialmente em virtude do uso de estruturas da prefeitura, deslocamento ao aeroporto, agendamento de
reuniões, bem ainda funcionários e servidores estariam sendo pagos pelo erário no acompanhamento dessa empreitada, rumo às eleições de 2018”.
reuniões, bem ainda funcionários e servidores estariam sendo pagos pelo erário no acompanhamento dessa empreitada, rumo às eleições de 2018”.
Nesta quinta (14), em viagem a Buenos Aires, o tucano defendeu sua viagem e disse que seu governo tenta buscar um ritmo “menos provinciano”. As informações são da Folha de São Paulo.
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