sábado, 21 de janeiro de 2017

Opinião: Rogério Marinho defende erradicação de Alcaçuz e diz que presídio é ‘equívoco histórico’

Rogério Marinho/Assessoria
O RN enfrenta há uma semana a pior crise prisional de sua história.
Vários detentos já foram assassinados em uma verdadeira guerra de facções, que tem suas cenas exibidas ao vivo para todo o país.
E o cenário principal de tudo isso tem sido a penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta, a principal do Estado.
Para o deputado federal Rogério Marinho (PSDB), esta é a oportunidade que o Governo potiguar tem para erradicar o presídio, que considera um “equívoco histórico”.
A erradicação do presídio de Alcaçuz pode ser a chance de um recomeço. É preciso construir um presídio de segurança máxima em uma área do Estado longe de centros urbanos. A crise atual permite corrigir este equívoco histórico que foi a construção de um presídio em cima de dunas. É desastroso e as fugas de presos são previsíveis. Segurança nula”, disse o deputado, conforme release advindo de sua assessoria de comunicação.
Ainda de acordo com o parlamentar, recursos já foram disponibilizados pelo Governo Federal no sentido de construir novas penitenciárias no RN, permitindo, inclusive, uma construção em regime de urgência.
O Governo perdeu o controle interno do presídio que foi completamente depredado pelos próprios detentos, só existe uma solução possível: construção de um novo”, completa.
Para Rogério Marinho, a retirada do presídio de Alcaçuz da região onde foi construído ainda traria benefícios econômicos para o RN, já que a penitenciária está localizada em uma área com forte apelo turístico.
Seria uma ajuda à economia, ao turismo, e dificultaria a atuação do crime organizado”, finalizou.
O deputado colocou seu mandato à disposição do Governo do Estado no sentido de unir esforços para enfrentar a onda de violência.
Rogério Marinho enfatiza ainda que confia no trabalho das forças de segurança e aproveitou para parabenizar os policiais civis e militares, além dos agentes penitenciários, que têm trabalhado sem descanso desde o início da atual crise no sistema prisional potiguar.

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