Segundo analistas da cena política nacional, a cassação do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, será rápida. O grande entrave estava no Conselho de Ética, etapa vencida anteontem. A partir da aprovação do relatório serão contados cinco dias para a manifestação da defesa, sobre eventuais ritos formais do processo.
Depois, mais cinco dias para a Comissão de Constituição e Justiça decidir em votação. Por mais que se tente manobrar, e que seja possível prever tentativas de manobra, a margem de chances é pequena. O plenário tem a palavra final: são necessários no mínimo 257, dos 513 votos, para que se dê a cassação.
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