quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Vazão da Armando Ribeiro deverá cair para 4,5 m3/s


Vazão atual da barragem é de 5 metros cúbicos por segundoA vazão atual da barragem é de 5 metros cúbicos por segundo. (Foto: Júnior Santos)
A Agência Nacional de Águas espera, em mais 15 dias, ter a definição sobre a redução da vazão da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves. A previsão é de queda para 4,5 metros cúbicos por segundo na oferta de água. A medida busca assegurar o abastecimento de água para consumo humano até a primeira quadra chuvosa de 2017.  Um estudo deverá definir o regramento de uso racional de água que, segundo antecipou o diretor, considera pequenos e grandes usuários, como produtores, termelétrica e empresas de grande porte. Uma audiência com todos os usuários e representantes do Comitê das Bacias deve ser realizada para a conclusão do estudo que analisa o impacto do consumo na capacidade hídrica do maior reservatório do potiguar.  A vazão para uso geral era, até outubro do ano passado, de 12,5m³/s. Depois, diminuiu para 8m³/s e hoje está em 5m³/s, sendo que os produtores do  Distrito Irrigado do Baixo-Açu (Diba) retiram para a irrigação 1,5m³/s de água, quantidade até inferior aos 1,7m³/s estipulados na mais recente Resolução da ANA (a 316), que passou a vigorar no dia 9 de abril. A Barragem está com cerca de 30% da capacidade total de 2,4 bilhões de metros cúbicos. As ações buscam evitar o colapso no abastecimento de água. No Rio Grande do Norte, segundo dados da Caern, nove municípios enfrentam situação de colapso e outros 36 estão em sistema de rodízio. A redução de “5 mais 1” para 4  metros cúbicos por segundo, avalia o presidente da Diba, vai impactar diretamente a produção agrícola na região. Com o racionamento já em curso, Saldanha estima uma queda de safra este ano em pelo menos 30%.
Fonte: Tribuna do Norte

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