Ney Lopes, Laire e Lavoisier, entre os políticos
do RN que recebem aposentadoria parlamentar
Qualquer cidadão precisa trabalhar 30 ou 35 anos para se aposentar. Os políticos brasileiros, porém, não são cidadãos comuns e asseguram pensão especial com muito menos tempo. Para eles, não há nem fator previdenciário. No Congresso, cerca de 250 deputados e senadores conseguiram a aposentadoria a partir de oito anos de contribuição. A despesa é paga pelo contribuinte.
A Revista Congresso em Foco teve acesso à folha de pagamento dos aposentados e pensionistas do extinto Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), ainda pagos pela Câmara. No Senado, os valores estão registrados no Portal de Transparência, mas os pagamentos precisam ser acessados um a um.
Extinto em 1999, o IPC continua a sangrar os cofres públicos. Tinha enorme rombo quando foi liquidado. Como é costume no Brasil, a conta foi apresentada à "viúva", à União. Como um zumbi, o instituto já consumiu R$ 2 bilhões – em valores atualizados – nos últimos 16 anos.
Um total de cinco de ex-deputados federais e dois ex-senadores do Rio Grande do Norte na lista dos políticos que recebem aposentadoria parlamentar.
Veja quanto cada um deles recebe:
Ex-deputado Ney Lopes - R$ 15.362,19
Ex-deputado Laíre Rosado - R$ 8.778,39
Ex-senador Lavoisier Maia - R$ 8.778,39
Ex-senador José de Souza Martins Filho - R$ 10.972,99
Ex-deputado Antônio Câmara - R$ 12.070,29
Ex-deputado Wanderley Maria - R$ 13.167,60
Ex-deputado Pedro Lucena - R$ 33.763,07
Neste ano, o aumento foi de 26,34%. A pensão de maior valor ficou em R$ 33,7 mil. Por fim, com a morte do ex-parlamentar, a viúva ou os filhos passam a receber pensão. No momento da extinção do IPC, eram 2.769 pensionistas. Atualmente, são 2.237.
Veja AQUI mais detalhes da reportagem assinada pelo jornalista Lúcio Vaz, especial para a Revista Congresso em Foco.
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