terça-feira, 24 de março de 2015

José Agripino emite nota sobre inquérito aberto no Supremo contra ele


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O senador José Agripino emitiu nota oficial sobre a decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, de abrir inquérito contra ele para investigar denúncias na operação Sinal Fechado. Confira abaixo:
Não tenho qualquer informação sobre as razões que estejam ensejando a reabertura deste assunto. A meu juízo, trata-se do reposicionamento de uma pessoa que voluntaria e anteriormente foi ao cartório 7º Ofício de Notas de Natal (RN) declarar o contrário do que se supõe estar dizendo agora.
Este assunto, tratado em 2012, gerou processo de investigação pela Procuradoria Geral da República que, em 31 de outubro de 2012, o arquivou pela “inexistência de indícios, mínimos que sejam, que confirmem a afirmação de que o Senador José Agripino Maia teria recebido doação eleitoral ilícita do grupo investigado na operação ‘Sinal Fechado’”.
Coloco-me, entretanto, à disposição da justiça para os esclarecimentos que se venham a fazer necessários.
Senador José Agripino (Democratas-RN)
24 de março de 2015


Ministra do STF decide abrir inquérito para investigar Agripino

agripino
G1 – A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito para investigar se o senador José Agripino Maia (RN), presidente do DEM, cometeu crime de corrupção passiva. A decisão foi tomada na sexta-feira (20), após pedido da Procuradoria Geral da República. O inquérito foi instaurado na segunda (23) e tramita em segredo de Justiça. Em acordo de delação premiada, o empresário George Olímpio afirmou que pagou R$ 1 milhão ao senador para tentar implantar o sistema de inspeção veicular no estado, governado pelo DEM. As informações foram veiculadas no Fantástico no fim de fevereiro.
Nesta segunda, a assessoria de José Agripino informou que ele ainda não havia sido notificado sobre a decisão do STF de abrir uma investigação. Em nota divulgada após a reportagem do Fantástico, o senador afirmou desconhecer “o teor da suposta acusação” e questionou o motivo de uma nova investigação sobre ele. Na ocasião, segundo a assessoria de imprensa do senador, o delator chegou a desmentir a acusação, mas depois voltou atrás. “Estaria eu sendo objeto de denúncia de igual teor à que a Procuradoria Geral da República já teria apurado e arquivado? Por que razão estes fatos, que não são novos, estariam sendo retomados neste momento?”, questionou na época.

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