domingo, 24 de agosto de 2014

Procurador do Alto do Rodrigues Iran de Souza Padilha

Com frota de veículos sucateados, 'em 2012 foi gasto
mais combustível que em 2013', diz procurador
Iran Padilha
Por Keffas Emmanuel - Do Alto do Rodrigues
O procurador do município, professor e advogado Iran de Souza Padilha, participou neste sábado (23/8) do programa "Conversando com o seu prefeito", oportunidade em que fez esclarecimentos a cerca dos gastos praticados pela gestão municipal, uma espécie de prestação de contas da procuradoria do município.
Ao iniciar a sua participação no programa, Dr. Iran fez questão de dizer que solicitou o espaço para se pronunciar no horário reservado a secretaria municipal de comunicação, para fazer alguns esclarecimentos a respeito das ações da procuradoria municipal, que segundo disse, foram questionadas pelos apresentadores/diretores da rádio comunitária FM Ouro Negro durante a programação da emissora.
Antes de começar a entrevista, o procurador abriu um parêntese para explicar ao ouvinte como realmente deve funcionar uma rádio comunitária no Brasil, uma vez que ao sintonizar a rádio local, um programa em especial lhe chamou a atenção. "O programa que eu assisti, foi puro proselitismo político (atividade de convencer o indivíduo a uma doutrina, ideia ou sistema), coisa que é terminantemente proibida pela Legislação. As rádios comunitárias não foram criadas para este fim", sentenciou. Clique aqui e ouça um programa que foi pro ar pela rádio comunitária FM Ouro Negro, exemplo de proselitismopolítico.
Durante a entrevista, Padilha orientou aos que fazem a redação e apresentam noticiários na rádio comunitária para que tomem o devido cuidado na hora de passar a informação correta e de forma imparcial aos ouvintes. "Precisa conhecer a verdade para não informar os ouvintes de maneira errônea", comentou o procurador sobre notícias relacionadas a gestão municipal veiculada pela emissora.
Com relação aos gastos com combustíveis, contestados de forma irônica pelos apresentadores da rádio comunitária, Padilha explicou que a compra do mesmo é feita por meio de licitação com o parecer da procuradoria, e na condição de procurador, achou por bem explicar a população a realidade dos fatos.
Ainda de acordo com o procurador, embora tenha encontrado muita dificuldade para localizar a documentação da gestão passada, pois a mesma não realizou o processo de transição de governo, conseguiu analisar os documentos que serviu como base para elaboração do novo orçamento em 2013 e constatou que houve gastos fracionados por meio de aditivos, totalizando quase 953 mil litros de combustível.
Já em 2013, a atual gestão adquiriu 930 mil litros de combustível, sem a necessidade de aditivos, e com uma frota de veículos bem maior que no ano anterior. "E vale lembrar um detalhe, em 2012 a frota que recebemos, e eu fui na secretaria de obras, estava mais da metade, totalmente sucateadas. Os transportes estavam faltando pneus, faltando motor e caixa de marcha, faltando tudo, então, não tinha nem veículo e foi gasto em 2012 mais combustível que 2013", relatou.

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