A última dos bastidores da eleição de 2014.
O DEM-RN se fizer coligação com o PMDB será apenas na eleição proporcional (deputados federal e estadual).
Na eleição majoritária, não se coligaria (governador e senador).
A governadora Rosalba Ciarlini disputaria a reeleição e a “dobradinha” para o senado já tem nome definido.
Em aberto, apenas o candidato a vice governador.
Quem está “p0r dentro” diz que a chapa majoritária do DEM pode até não ganhar, mas dará“dor de cabeça” a muita gente.
Muitas verdades serão ditas e provadas.
O PT e o PSD ficarão felizes.
O vazamento de votos será na área dos seus adversários.
PT, PSD e outros terão o discurso coerente de oposição, no plano estadual e a defesa de Dilma, no federal.
O DEM na disputa majoritária também terá coerencia estadual e na disputa federal apoiará a oposição.
Enquanto isso, se prevalecer a estratégia, o PMDB apresentará uma coligação aparentemente forte, porém frágil de coerência política.
Será muito dificil em tal situação, Fernando Bezerra significar o “novo“, o “administrador que falta ao RN“.
Embora com uma boa imagem pessoal, ele será visto como “mais um” fazendo todo tipo de negociação e ajuntamentos para ganhar a eleição.
Isto porque, o PMDB abrigará misturas e divisões internas , além de tentar justificar antagonismos intransponíveis perante a opinião pública, sobretudo a união de Fernando Bezerra e Vilma de Faria (candidatos a governador e senador).
Um votando em Dilma e a outra em Eduardo Campos.
Debitem-se, ainda, outros desgastes inevitáveis que atingirão essa chapa.
Rosalba terá que mostrar na campanha não ser o que dizem que ela é.
Mostrar fatos que justifiquem os argumentos.
Isso não faltará.
Por outro, Rosalba terá que apresentar ao seu lado nomes que inspirem credibilidade, a maior carência do eleitor neste momento nacional.
O líder do DEM-RN, senador José Agripino, é o seu maior trunfo de credibilidade e coerência na vida pública.
Talvez por isso, PT e PSB venham se articulando há muito tempo para isolá-lo da política local, com todo tipo de expedientes.
Quem pensar que 2014 será igual às eleições passadas, estará totalmente enganado.
Tudo é possível acontecer, inclusive PT, PSD e até o DEM ganharem a eleição.
Só não enxerga quem racione pelas lentes passado e deixe o futuro de lado.
Por essa miopia, um preço alto será pago por algum ou alguns!
Quem viver, verá!
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