quarta-feira, 19 de junho de 2013

NINGUÉM BRINQUE COM LULA



Não é preciso ser um João Santana, Duda Mendonça ou outros renomados azes do marketing politico nacional, pra saber que nesta escalada de subir a rampa do poder com o PT dando as cartas do jogo, sem criar um projeto de nação, mas elaborando um bem planejado esquema de dominio, ninguém fez e faz isso melhor do que Lula.

Não foi a toa que produziu determinados jargãos: Ninguém é poste e somente doido não muda de opinião.

 Não foi a toa que carregou a candidatura de Dilma Rousseff nas costas, saindo de uma inferiorizada posição nas pesquisas eleitorais, pra chegar ao final da maratona com sua candidata  vencedora, sem dar oportunidade de 2º turno ao adversário José Serra.

Não foi por acaso que fragilizou os demais companheiros do PT em São Paulo pra impor a candidatura de Fernando Haddad, e levá-lo a vitória com o apoio do Malufismo que ele tanto execrou no passado.

Todavia, a jogada de mestre, aplicada com maior intensidade, deu na própria Dilma Rousseff, antecipou a discussão da eleição presidencial, lançou sua candidatura as chamas no mês de março, arrefecendo ânimo nos próprios aliados, afastando outros e inibindo alguns pra que ficasse na mira de suspeição.
Lula fez e faz tudo isso magistralmente calculado, sabia que a espiral inflacionária ganharia maiores contornos, os conflitos sociais iriam eclodir nas ruas, a queda da governante seria verticalmente induzida em doses gradativas, até que a nação de famintos, miseráveis e dependentes das bolsas caridades, tomasse destinação.

 E aí é, onde entra a jogada de Lula, o governo não pode mudar de mãos, vai ficar esperando o grito destes segmentos pra que substitua Dilma no projeto de reeleição. 

Por que Lula faz de tudo pra que Eduardo Campos não seja candidato, deseja ter o apoio da maior preferência eleitoral do nordeste em seu palanque.

Como pensar não me custa nada, muito menos expor minha opinião, fica esse pitaco sem futurologia, mas bem avaliado por quem conhece um pouco destas metáforas de continuar no dominio do poder.


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