O cidadão assuense possui alguma certeza com relação à condição de sanidade da carne que é comercializada todos os dias na cidade?
O poder público municipal tem cumprido seu papel de agente fiscalizador e responsável por garantir que um produto de qualidade e com mínimos riscos chegue à mesa da coletividade?
Outras perguntas com igual feitura poderiam ser aqui colocadas para abrir discussão em torno do que se vê nas fotos que ilustram esta postagem.
O que fica nítido é que, sem uma interferência enérgica e moralizadora de órgãos como o Ministério Público, a inoperância e incapacidade gestora do poder público de conduzir tal questão da forma como preconizam os critérios de vigilância sanitária, permanecerá deixando a população à mercê sua própria sorte.
É o povo refém de uma administração que demonstra agir com total insensibilidade em face de um problema que pode ocasionar um quadro pandêmico no município com gravíssimas consequências.
Imagens como as que aqui estão exibidas, captadas pelas lentes casuais de um popular que vivencia o cotidiano da cidade, só corroboram o sentimento de indignação que ganha corpo na sociedade brasileira e que tem gerado focos de distensão social por todo o país.
As pessoas não absorvem mais os abusos dos que, à frente do poder, aninham-se cavilosamente em torno exclusivamente de seus interesses e tratam com leniência o anseio popular, deixando-o em última escala.
A partir do que é visualizado neste blog e nos exemplos de despertar popular que se multiplicam pelo país afora, talvez seja oportuno refletir por sobre a frase do pensador italiano Emilio De Marchi – A paciência dos povos é a manjedoura dos tiranos.
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