Não desejamos entrar no eixo do lenga-lenga ocorrido domingo no Edgarzão, ouvimos apenas comentários do bate-boca, travado entre o radialista, desportista nato, amante apaixonado do futebol assuense, Lucilio Filho e o deputado George Soares.
Sem querer tirar méritos de ninguém, reconhecemos o fundamental papel desenvolvido pelo filho de seu Lucilio Barbalho e dona Maria de Lourdes, nascido na comunidade do Luzeiro no pé da Serra do Cuó, bem ali do outro lado rio Piranhas.
Conheço Lucilio Filho ainda muito jovem, trabalhando na tipografia de Cabralzinho, residindo na praça Luiz Paulino Cabral, sempre louco por futebol, tendo o Botafogo carioca como a grande paixão da sua vida, amor que divide no momento com a equipe do Camaleão assuense.
Ainda lembro da sua meteórica passagem no campo politico como filiado do PT na década de oitenta.
Antes que me esqueça, lembro que o descaso do futebol daAssu era reinante, viveu um grande apogeu nos tempos doCentro Esportivo de seu Costa Leitão.
Depois disso o Assu passou a viver altos e baixos, chegando ao osatracismo por falta de apoios, principalmente da classe politica.
Depois da derrubada do velho estádio Senador João Câmara, ficou a cidade sem seu próprio campo de futebol, tempos na escola JK e outros campinhos na periferia.
O Assu viveu uma ligeira fase no Futebol de Salão comandadada pelo cearense Edson Queiroz, em seguida veio um declinio maior.
O Assu viveu uma ligeira fase no Futebol de Salão comandadada pelo cearense Edson Queiroz, em seguida veio um declinio maior.
Foi ai, que entrou a vigorosa juventude de Lucilio Filho e outros companheiros: Carlinhos de Ewerton, Dailson Machado, Eurimar Nóbrega, Helder Cortez, Galego de Selé, Gilson Sergipano e outros mais, formando um pelotão de serviço chamado 'GRUPEA".
A partir desta iniciativa, as coisas do futebol de Assu foram tomando destinação mais ampla e segura, foi esse voluntariado que sensibilizou a sociedade na doação de material de construção e pequenos donativos em dinheiro, mutirões foram se organizando, até que aclasse politica liderada por Ronaldo Soares e Arnóbio Abreu passou a colaborar.
Não resta dúvida que a doação do terreno feito pelo comandante Dr. Edgard Boeges Montenegro, tenha sido um passo fundamental, mas quererem agora colocar Lucilio Filho em canto de parede, simplemente por ter polemizado com o deputado George Soares, descendente desta genealogia nobre, neto do patriarca que dou o local do estádio da terra dos poetas, é um desserviço de quem incentiva um contra o outro.
No calor e arroubo das paixões, cada um diz o que quer, escuta o que não deseja, mas, no fringir do ovos, Lucilio Filho, fezmais do que muita gente imagina pelo futebol da cidade que escolheu pra viver e constituir familia.
Sem me tornar desafeto de ninguém, solidarizo-me com Lucilio Filho, pelo o perfil de desportista nato que possui o diretor da rádio Princesa do Vale, torcendo pra que sua luta sirva de exemplo pra outros abnegados, principalmente aos que não desejem ser o o pai da criança.
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