O governador de Pernambuco Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, questionou a aliança PT-PMDB, que deve ser mantida na disputa presidencial de 2014, em entrevista publicada pelo jornal sergipano Cinform. “Há um grande risco para quem monta coalização para governar quando a aliança política não corresponde à aliança social feita para ganhar a eleição”, disse ele. “Acho que a expressão que o PMDB começa a tomar nessa aliança é muito maior do que o que o PMDB representa na sociedade brasileira e isso, um dia, é resolvido – ou pelos políticos ou pelo povo”.
“A gente já viu, em outros momentos, alianças políticas que foram feitas em determinadas conjunturas e que tentaram impor à sociedade a sua manutenção e o povo rapidamente não consentiu e a desmontou”, afirmou o governador, ao lembrar que em 1986 o PMDB elegeu governadores de todos os demais Estados do Brasil, exceto em Sergipe, onde o PFL venceu a eleição com Antônio Carlos Valadares. “Mas, três anos depois, aquela mesma aliança de forças que havia participado disso tudo foi varrida das urnas, e dois candidatos fora do processo, que eram àquela altura o Lula e o Collor, de 1989, foram exatamente a expressão da sociedade brasileira”.
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