Frente de preocupação do Planalto está nos movimentos do governador Eduardo Campos (PSB), presidente nacional do PSB, partido da base de apoio governista, que dá sinais de que poderá enfrentar Dilma na disputa pela Presidência, daqui a dois anos. Partido do vice-presidente Michel Temer, o PMDB tem certeza de que o PSB de Campos quer puxar sua cadeira. Em público, no entanto, os peemedebistas só falam no receituário para “destravar” os nós do Governo e tirar projetos da prateleira. “Parece que está faltando um gerentão em cada área”, admitiu Raupp. “São entraves burocráticos e, enquanto não se resolvem, o Brasil fica patinando, sem crescer, por falta de infraestrutura”, concluiu.
A decisão de Eduardo, porém, está vinculada à economia. Se o cenário estiver melhor e Dilma mantiver a alta popularidade, o governador pernambucano adiará seus planos. Caso contrário, tem tudo para comandar o racha da aliança. “Vivemos um período de Tensão Pré-Eleitoral”, resumiu o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), ao prever um 2013 de “muitas turbulências”
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