domingo, 3 de junho de 2012

Eduardo Campos não descarta Presidência, mas prefere adiar a discussão

 




O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, esteve em Natal para participar da 16ª Conferência Nacional da União dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale).
Na ocasião, ele lamentou a desistência da ex-governadora Wilma de Faria para disputar a Prefeitura, mas procurou se mostrar compreensivo e resignado com a decisão. Sempre citado pela imprensa nacional como um provável nome na corrida pela presidência da República em 2014 ou 2018, Eduardo Campos afirma que não é o momento de tratar do assunto, diante da conjuntura da economia nacional e global. “Eu tenho uma compreensão de que não devemos, agora, puxar o debate sobre 2014. Seria muito precipitado”, afirmou, sem descartar a possibilidade de concorrer ao Palácio do Planalto.
O senhor tem o projeto de formar uma aliança da “geração de políticos Pós 64″? Seria uma união de políticos como Aécio Neves, Ciro Gomes, Cid Gomes e Gilberto Kassab para a disputa da eleição presidencial em 2014 ou 2018?
Eu tenho uma compreensão de que não devemos puxar, agora, o debate sobre 2014. Seria muito precipitado. O mundo está vivendo uma circunstância de baixo crescimento econômico. O Brasil está no segundo ano de baixo crescimento. E precisamos ajudar à presidenta Dilma a conduzir o país com a capacidade que ela tem demonstrado. Ela é uma mulher corajosa, séria, que tem honrado o voto que demos. Não é hora de “eleitoralizar” o debate político. Precisamos pensar no país e no povo. Estamos vivendo um problema seríssimo no semiárido [com a seca].  Então conversar sobre as eleições de 2014 ou de 2018 seria um desserviço à nação neste momento. Na ocasião certa, vamos tratar destas coisas.
Mas o senhor planeja se candidatar à Presidência da República?
Como disse, não é o momento [de tratar do assunto]. O Brasil tem grandes desafios. Vem sendo bem governado pela presidenta Dilma. Temos o dever de ajudá-la neste cenário de dificuldade da economia global. Discutir eleição [agora] é um desserviço

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