Permita-me algumas ponderações, como editor desta página, sobre a crise no relacionamento entre o Governo Rosalba Ciarlini (DEM) e os mais diversos setores da sociedade potiguar.
Começo assinalando, que não avalio como salutar o surgimento de fakes (endereços de origem falsa) e páginas em redes sociais pregando “ódio à Rosa” ou coisa do gênero. Quem odeia não raciocina. Normalmente, move-se por impulso cego.
A campanha que se defende para hoje, via Twitter, denominada de #ForaRosalba, também não me agrada. Depois do êxito retumbante no dia 1º de maio (terça-feira), com a hastag (palavra-chave) #RosalbaVergonhadoRN (Veja AQUI), a boa ideia pode ser banalizada, eclipsando o sucesso já obtido.
Por favor, me incluam fora disso.
Pior ainda – além de ridículo, é o governo açular sua claque virtual para reagir, numa orquestração pelo avesso em sua defesa. É o provincianismo político exportado de Mossoró para o ciberespaço, numa guerrilha digital quixotesca. Seria “a vanguarda do atraso”, oximoro que copio para usar um português mais rebuscado e supostamente erudito.
Fauna
O Governo da Rosa é chinfrim, é o que penso. Para ser ruim precisa melhorar muito. Contudo, não tenho ódio ou qualquer sentimento menor pela governadora, alguém de seu grupo, família etc. Não os vejo com tamanha importância de modo a me levarem a deixar de ser o que sou, para ser “do contra” por motivação cívico-social ou razão subalterna.
Sou indiferente, nem por isso omisso. Nunca perdi um minuto de sono diário em minha surrada “baladeira” (rede) para concorrer à melhoria ou piora no humor dos donos do poder. Meu conceito sobre essa fauna deriva de quase 30 anos de experiência no ofício como repórter político: eles passam. Alguns é que deliram com a eternidade.
A crise no Governo Rosa é visível. Até aliados e ex-colaboradores expõem isso. Mas daí chegarmos a uma postura hidrófoba, há uma enorme distância. Não cabe. Não cabe mesmo.
Continuo por aqui ou em espaços cibernéticos como Twitter e Facebook, vendo tudo sob uma ótica particular, mas alimentado por outras opiniões e observações, que o próprio Blog enseja numa dialética empolgante. Lá fora, de ‘corpo presente’, sou o mesmo sujeito que escreve neste espaço. Não sou um fake de minha alma virtual.
Se agrado à maioria, ótimo. Se não, paciência.
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