A greve deflagrada hoje na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) tem pelo menos duas pessoas no foco, dos grevistas, como principais responsáveis.
Uma delas é a própria governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que chegou a afirmar no dia 17 passado, que cumpriria acordo com professorado porque “é lei” e seu perfil era de uma mulher acostumada a honrar compromisso (veja AQUI). Ratificou que a melhoria salarial seria incluída na folha de abril. Na prática, não apareceu uma pataca furada nas contas dos uernianos.
O outro personagem é até professor da instituição, cedido ao governo estadual para o cargo de Chefe de Gabinete Civil, José Anselmo de Carvalho. O agravante contra ele, é que assinou documento dirigido a professores, técnicos e alunos da Uern como forma de encerrar a greve de 106 dias, em agosto do ano passado, mas hoje diz que não houve nenhum acerto à época.
Ele foi o porta-voz do governo, na condição de secretário da Administração e Recursos Humanos no acordo amarrado em setembro, que finalizou a paralisação.
O documento (em cópia acima) assinado por Anselmo mostra justamente o contrário do que o governismo tem afirmado. Assim como a governadora, ele mente de forma explícita, apesar de provas em áudio (caso dela) e papel (caso dele) revelarem a desfaçatez.
Assim, fica difícil alguém acreditar no governo, diante de tamanho desrespeito e falta de cuidado com a própria palavra. Parece que mentir e coçar é só uma questão de começar no Governo Rosalba.
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