sábado, 26 de maio de 2012

Eleições 2012: expectativa de definição cerca encontro do diretório municipal do PDT neste sábado



Há toda uma ansiedade no meio político do Assú em torno do encontro agendado para este sábado, dia 26, no âmbito do diretório municipal do Partido Democrático Trabalhista, PDT. Os rumores são de que a reunião poderá ser definitiva no tocante à posição política que o partido adotará com vistas ao processo eleitoral de 7 de outubro. Antes dividido em três alas, o partido hoje possui duas frentes distintas, após a desistência ao projeto de candidatura própria defendida pelo ex-vereador Pedro Cavalcante Albano. Uma facção prega a permanência da legenda na situação e respaldando o projeto de reeleição do prefeito Ivan Lopes Júnior, PP. Outro grupo interno quer ver a agremiação somando com as oposições, que deverão ter como representante na corrida eleitoral sucessória o deputado estadual George Montenegro Soares, PR. O local e horário do evento não foram revelados publicamente. O PDT é desejado tanto pela ala governista quanto pela oposição. E o partido chega ao instante decisivo sem ter conseguido unanimidade. No entanto, mesmo a ala que defende a manutenção da sigla no sistema governista sente-se desconfortável com a pressão para que o PDT coligue-se com legendas como PMDB e PP. Há um sentimento quase uníssono de que o partido caminhe isoladamente na disputa proporcional, por assim vislumbrar maior perspectiva de eleger até três vereadores. A maioria interpreta que, coligando-se a PMDB e PP, por exemplo, partidos hoje já representados no Poder Legislativo, as chances de eleger representantes pedetistas caem praticamente à zero. O próprio presidente do diretório, ex-vereador Leosvaldo Paiva de Araújo, possuiria este entendimento. O dirigente, que é um dos pré-candidatos a vereador do PDT, se posiciona ao lado dos que querem o PDT na base aliada. Porém, resiste em aceitar agrupar-se com PMDB e PP na eleição proporcional. Aliás, é justamente por conta deste assédio para que o partido se una às legendas que já possuem membros na instância da Câmara Municipal que tem sido crescente a vontade interna de migrar para a oposição, onde o cenário de coligações revela-se bem mais favorável eleitoralmente e, teoricamente, aumentariam as chances de eleição de uma forte bancada do PDT. Alguns pré-candidatos a vereador do PDT já admitem que, se a cúpula partidária ceder à pressão do Poder Executivo para compor-se na chapa proporcional com PMDB e PP, a tendência é desistir de seus projetos políticos
informativo Princesa

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