O presidente do diretório do PT em Natal, vereador Fernando Lucena, disse que a situação de desaprovação do governo Rosalba Ciarlini (DEM) é pior que a da prefeita Micarla de Sousa (PV), ambas com índices altíssimos de rejeição popular. Segundo a última pesquisa do Instituto Start, cujos resultados foram veiculados por O Jornal de Hoje esta semana, Rosalba amarga desaprovação do seu governo na margem de 76,5%, enquanto que Micarla soma 93,1% na medição do mesmo índice.
Na avaliação do dirigente petista, “o governo Rosalba está tendo ferrenha disputa com Micarla, para ver quem é a mais impopular”. Nesta disputa Rosalba tem saído em desvantagem, acredita Lucena, porque o índice de 70% está sendo alcançado com pouco mais de um ano de governo, enquanto que Micarla só atingiu tal patamar no terceiro ano de administração.
“Micarla não estava numa situação tão ruim com um ano de governo, só teve problema a partir do segundo ano. Rosalba está tendo no primeiro. Isso significa que os nossos eleitores e um pedaço dos eleitores dela já estão contra”, analisa Lucena.
Dois problemas, na visão de Lucena, justificam o resultado negativo da gestão da governadora. O primeiro é a ausência de programa de governo. “Candidato que lança candidatura sem programa de governo, quando chega ao governo, fica que nem barata tonta”, diz. Outra justificativa às falhas da administração – completa o vereador – seria a visão administrativa restrita ou limitada de Rosalba.
“Ela achou que governar o Estado era o mesmo que ser prefeita de uma cidade pequena. O problema é que o RN é um estado grande e ela continua com a visão de prefeita de Mossoró”, opina Lucena. “Precisa ter visão de governadora, mas se perdeu. Não torço pelo quanto pior melhor, não. Mas ela não se adaptou”, diz.
O petista acredita que, até o final do governo, Rosalba ultrapassará Micarla no quesito desaprovação. Segundo ele, isso se deve à mediocridade administrativa da gestão, que em sua visão não apresentou nada ao Estado.
“O governo Rosalba não tem nada. A Copa vem do governo passado. Os aterros sanitários, anunciados esta semana, foram do governo Iberê, eu fui ao lançamento. E aí Rosalba diz que está fazendo a Copa, que foi ela que fez o aeroporto. Daqui a pouco vai dizer que fez o Forte dos Reis Magos e o Morro do Careca”, ironizou.
REVERSÃO
Instado a falar sobre possível reversão do quadro, o presidente do PT disse que, em tese e na prática, esta tarefa seria bem mais fácil para a prefeita Micarla, o que também não feito. Ele acha que reverter índices de reprovação numa cidade é bem menos complicado do que num estado inteiro, com 167 municípios. “Rosalba e Micarla não tem reversão nem chovendo dinheiro”, aposta.
Pior é que, para a governadora, já não há mais tempo suficiente como poderia alegar-se. “Rosalba chega a 76% de desaprovação no início do segundo ano de governo, e essa rejeição não é só na capital”. Para ele, um prefeito tem muito mais chances de reverter quadros negativos do que um governador.
“O prefeito tem chance de recuperar uma cidade e ficar bem perante a população, mas como é que o governo chega ao interior. Situação de Rosalba é muito mais grave que Micarla. Porque Micarla pode melhorar um bairro. Mas o governo, não. A educação estadual quando está ruim, está ruim em todo nos 167 municípios. Quando a saúde estadual não vai bem, isso acontece em 167 municípios. É difícil de recuperar”, acredita.
Na avaliação do dirigente petista, “o governo Rosalba está tendo ferrenha disputa com Micarla, para ver quem é a mais impopular”. Nesta disputa Rosalba tem saído em desvantagem, acredita Lucena, porque o índice de 70% está sendo alcançado com pouco mais de um ano de governo, enquanto que Micarla só atingiu tal patamar no terceiro ano de administração.
“Micarla não estava numa situação tão ruim com um ano de governo, só teve problema a partir do segundo ano. Rosalba está tendo no primeiro. Isso significa que os nossos eleitores e um pedaço dos eleitores dela já estão contra”, analisa Lucena.
Dois problemas, na visão de Lucena, justificam o resultado negativo da gestão da governadora. O primeiro é a ausência de programa de governo. “Candidato que lança candidatura sem programa de governo, quando chega ao governo, fica que nem barata tonta”, diz. Outra justificativa às falhas da administração – completa o vereador – seria a visão administrativa restrita ou limitada de Rosalba.
“Ela achou que governar o Estado era o mesmo que ser prefeita de uma cidade pequena. O problema é que o RN é um estado grande e ela continua com a visão de prefeita de Mossoró”, opina Lucena. “Precisa ter visão de governadora, mas se perdeu. Não torço pelo quanto pior melhor, não. Mas ela não se adaptou”, diz.
O petista acredita que, até o final do governo, Rosalba ultrapassará Micarla no quesito desaprovação. Segundo ele, isso se deve à mediocridade administrativa da gestão, que em sua visão não apresentou nada ao Estado.
“O governo Rosalba não tem nada. A Copa vem do governo passado. Os aterros sanitários, anunciados esta semana, foram do governo Iberê, eu fui ao lançamento. E aí Rosalba diz que está fazendo a Copa, que foi ela que fez o aeroporto. Daqui a pouco vai dizer que fez o Forte dos Reis Magos e o Morro do Careca”, ironizou.
REVERSÃO
Instado a falar sobre possível reversão do quadro, o presidente do PT disse que, em tese e na prática, esta tarefa seria bem mais fácil para a prefeita Micarla, o que também não feito. Ele acha que reverter índices de reprovação numa cidade é bem menos complicado do que num estado inteiro, com 167 municípios. “Rosalba e Micarla não tem reversão nem chovendo dinheiro”, aposta.
Pior é que, para a governadora, já não há mais tempo suficiente como poderia alegar-se. “Rosalba chega a 76% de desaprovação no início do segundo ano de governo, e essa rejeição não é só na capital”. Para ele, um prefeito tem muito mais chances de reverter quadros negativos do que um governador.
“O prefeito tem chance de recuperar uma cidade e ficar bem perante a população, mas como é que o governo chega ao interior. Situação de Rosalba é muito mais grave que Micarla. Porque Micarla pode melhorar um bairro. Mas o governo, não. A educação estadual quando está ruim, está ruim em todo nos 167 municípios. Quando a saúde estadual não vai bem, isso acontece em 167 municípios. É difícil de recuperar”, acredita.
Postado por Túlio Lemos
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