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Ainda na entrevista que concedeu a’O Poti, o presidente da Assembleia, deputado Ricardo Motta (PMN) falou sobre sua ligação com o vice-governador Robinson Faria (PSD). Ricardo justificou a posição de não acompanha-lo no PSD. Eis as respostas na íntegra:
O ano passado foi decisivo para o senhor politicamente. O senhor chegou a compor a comissão provisória do PSD, mas, no momento final, decidiu permanecer no PMN. Por que essa decisão?
Minha amizade com o vice-governador Robinson Faria está acima de questões políticas. Eu, como presidente do poder legislativo, preferi ficar num partido que tivesse autonomia. Não pretendia me filiar à legenda do vice-governador, que faz parte do Executivo. Queria uma legenda desvinculada do governo, para ter autonomia. Se tivesse ido, ficaria subordinado ao Executivo. Então, optei pela independência. Mas, em nenhum momento isso abalou minha amizade com Robinson. Foi isso que ocorreu. Existe uma afinidade, uma amizade entre nós. Não ocorreu mudança de rumo. Minha decisão foi para preservar a independência dos poderes. Isso ocorreu em anos anteriores, quando Robinson saiu do PFL e fundou o PMN no RN. Ele, por meio da sua competência, fez com que fosse um dos maiores partidos do estado.
Por que então o senhor deixou para decidir ficar no PMN somente no momento final, e não desde o início, quando Robinson o convidou para o PSD?
Participei desde o início do processo de criação do PSD, com os deputados Raimundo Fernandes, Vivaldo Costa, Gesane Marinho, todos os deputados daquele grupo. Mas, em seguida, numa análise mais profunda, vimos que poderíamos trabalhar em partidos distintos, o PMN como o PSD. Infelizmente, houve desdobramentos, que foi o rompimento do PSD com o governo. Daí, o PMN não teve nenhuma participação nisso. Pelo contrário. O PMN torce para que haja uma união entre os dois.
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